
Instalação de câmeras de segurança nas escolas vira Lei no DF
Já o monitoramento dentro das salas de aula é opcional, e pode ocorrer a partir de decisão de cada diretoria escolar

A primeira terça-feira de maio é lembrada como o dia mundial de combate à doença, que é a terceira causa de internações hospitalares no SUS
O Dia Mundial de Combate à Asma é lembrado na primeira terça-feira de maio. O objetivo é divulgar informações sobre a doença e prevenir o agravamento dos sintomas. A data é organizada há mais de 20 anos pela Iniciativa Global Contra a Asma (Gina, sigla em inglês), criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
No Brasil, a asma é a terceira causa de internações hospitalares no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o DataSUS, em 2022, foram 83,1 mil internações pela doença e 524 óbitos registrados no país.
Além da falta de ar, que é mais comum durante crises ou atividades físicas de alta intensidade, os pacientes geralmente apresentam dor e chiado no peito, tosse e sensação de cansaço. Os gatilhos que aumentam as chances de crises variam de pessoa para pessoa. Apesar de haver histórico genético, crises podem ser prevenidas com medicamentos e hábitos de higiene.
Géssica Andrade, pneumologista da SES-DF
“O clima seco piora os sintomas respiratórios da asma e das doenças nasais alérgicas, como a rinite, no período em que ocorrem as exacerbações da asma. Por isso, é tão importante redobrar o cuidado nesta época do ano”, destaca a pneumologista Andréa Martha Rodrigues, referência técnica distrital (RTD) de asma da Secretaria de Saúde (SES-DF). Com a seca esperada para os próximos meses e a umidade relativa do ar abaixo dos 30%, as doenças respiratórias ficam mais frequentes.
Antes de pensar em medicamentos, primeiro é necessário, segundo a especialista, aprender a identificar e se afastar das situações que desencadeiam uma crise de asma. Veja algumas medidas preventivas que podem ajudar:

Arte: Agência Saúde-DF
Entre os aspectos ambientais, estão a exposição à poeira, aos ácaros e aos fungos, as variações climáticas e infecções virais – especialmente o vírus sincicial respiratório e o rinovírus, principais agentes causadores de pneumonia e resfriado, respectivamente. Para os fatores genéticos, destaca-se o histórico familiar de asma ou rinite e obesidade, tendo em vista que pessoas com sobrepeso têm mais facilidade de desencadear processos inflamatórios.
A asma não tem cura, mas pode ser controlada com o tratamento e acompanhamento adequados. A rede pública do DF oferece, pelas farmácias de alto custo e pelas unidades básicas de saúde (UBSs), as principais medicações para o controle da doença.
Para a pneumologista da SES-DF Géssica Andrade, o maior desafio é a venda sem prescrição de corticoides e os broncodilatadores. Sendo assim, muitos pacientes usam doses altas sem necessidade ou por tempo prolongado. “Usar o corticoide a longo prazo, de forma sistêmica, pode gerar sérios problemas de saúde, como gastrite, úlceras gástricas e osteoporose. E no caso dos broncodilatadores, uma arritmia cardíaca”, detalha.
*Com informações da SES-DF

Já o monitoramento dentro das salas de aula é opcional, e pode ocorrer a partir de decisão de cada diretoria escolar

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