CULTURA

Curso de verão da EMB tem participação de mais de 3,4 mil estudantes

1 de fevereiro, 2025

Mais de 3,4 mil pessoas se inscreveram na 44ª edição do Curso Internacional de Verão de Brasília (Civebra), da Escola de Música de Brasília (EMB). Neste ano, a imersão está sendo realizada no molde híbrido – com aulas on-line e presenciais -, após dois anos em formato remoto, devido à pandemia do coronavírus. A formação …

Mais de 3,4 mil pessoas se inscreveram na 44ª edição do Curso Internacional de Verão de Brasília (Civebra), da Escola de Música de Brasília (EMB). Neste ano, a imersão está sendo realizada no molde híbrido – com aulas on-line e presenciais -, após dois anos em formato remoto, devido à pandemia do coronavírus. A formação começou no último dia 16 e vai até esta sexta-feira (27).

Conforme a programação, as aulas são das 9h às 12h e das 15h às 18h, com apresentações abertas ao público a partir das 19h. No entanto, segundo o diretor da EMB, Davson de Souza, às 7h30 já há estudantes na instituição. “A escola começa a ter movimento logo cedo e segue cheia até o final do dia, sempre com apresentações improvisadas durante os intervalos”, informa.

O estudante de contrabaixo acústico popular João Pedro Torres, 24, conta nunca ter imaginado que fosse gostar tanto de estudar em janeiro, quando normalmente está de férias, até conhecer o Civebra. É a segunda vez que ele participa do curso da EMB.

“No curso regular, não encontramos tanta paixão por causa da rotina, dos imprevistos do dia a dia, e no curso de verão, só tem pessoas apaixonadas pelo negócio, que querem trocar experiência e conhecimento, e você tem duas semanas para fazer apenas isso”, comenta.

Já para o estudante de cravo Rafael Barros Passaglia, 25, a melhor parte da experiência é ter contato com musicistas de outras localidades. “O curso de verão traz a oportunidade de conhecer pessoas, de aprender mais sobre música”, salienta.

DOCENTES SELECIONADOS

Os professores foram selecionados justamente com esse objetivo: inspirar os alunos a galgar sonhos ousados no mercado da música. “Procuramos professores que já tenham estudado na EMB para incentivar o estudante e mostrar a ele que é possível se tornar um grande profissional na área”, explica Davson de Souza.

A professora de viola da gamba Cecília Aprigliano trabalhou na EMB por 24 anos, de 1995 a 2018, e foi uma das responsáveis pela criação do curso sobre o instrumento de seis cordas na instituição. “É muito bom voltar”, afirma.

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