ESPORTES
De trauma familiar a cantor de rap; veja curiosidades sobre Memphis Depay, novo reforço do Corinthians
10 de setembro, 2024 / Por: Agência O GloboAtacante holandês não usa sobrenome na camisa e tem carreira popular na música
Novo reforço do Corinthians, Memphis Depay chama a atenção não só pelos gols dentro de campo, mas também pela vida fora dos gramados. O motivo de não usar o sobrenome na camisa e a carreira como cantor de rap estão entre as curiosidades do atacante de 30 anos.
Atrito familiar
Memphis, como quer ser chamado, teve um atrito com o pai ganês, Dennis Depay, que abandonou a família quando o jogador tinha apenas 4 anos e morava com a mãe holandesa, Cora Schensema.
Logo depois, a mãe do atleta conheceu outro homem, que já tinha 15 filhos e protagonizou mais uma drama na família. Ele ganhou milhões na loteria, terminou o namoro e nunca mais voltou.
— Não me chame de Depay, pode me chamar de Memphis — disse o holandês, em entrevista à BBC, quando assinou com o Manchester United, em 2015. Ele passou a negar o uso do sobrenome na camisa em 2012, quando tinha 18 anos e atuava pelo PSV-HOL.
Paixão por felinos
O atacante é fã declarado de felinos, não à toa tem um leão gigante tatuado nas costas: — Sempre tive a sensação de ter sido criado na selva, estive em zonas difíceis. No meio da pandemia, adotou um ligre (cruzamento entre leão e tigresa), o que gerou polêmica pela legalidade do caso.
Cantor de rap
O lado musical faz parte da vida de Memphis, que tem mais de 800 mil inscritos em seu canal no Youtube. Ele lançou a primeira canção de sucesso ao lado de Quincy Promes, ex-atacante da seleção holandesa que está preso no Dubai por tráfico de drogas. A música No Love, por exemplo, conta com mais de 20 milhões de visualizações.
Relação com drogas
Durante a adolescência, Memphis revelou, em sua autobiografia, que vendia e traficava drogas na ruas e chegou a ser expulso de várias escolas, de acordo com o jornal inglês The Guardian.
— Não concordo com muitas coisas que fiz no passado e não tenho orgulho disso, mas publiquei mesmo assim, porque quero que seja puro. (…) Eu ficava na rua à noite e fazia coisas que um garoto daquela idade não deveria fazer. Meu talento me salvou, com certeza — disse em uma entrevista ao programa holandês Pauw.
