
Disputas internas na recém-criada federação União-PP desafiam a definição de candidaturas aos governos estaduais
Grupo enfrenta dificuldades para encontrar consensos pacíficos sobre as disputas locais em mais da metade das unidades da federação
Chapa eleita quer aprovar proposta para pagar Auxílio Brasil de R$ 600 a partir de janeiro próximo De volta a Brasília, o presidente eleito Lula (PT) fará uma série de reuniões nesta segunda-feira (5) e ao longo dos próximos dias para discutir a proposta conhecida como PEC da Transição e a formação do futuro governo. …
Chapa eleita quer aprovar proposta para pagar Auxílio Brasil de R$ 600 a partir de janeiro próximo
De volta a Brasília, o presidente eleito Lula (PT) fará uma série de reuniões nesta segunda-feira (5) e ao longo dos próximos dias para discutir a proposta conhecida como PEC da Transição e a formação do futuro governo.
O governo eleito aposta na aprovação da PEC para garantir o pagamento de R$ 600 mensais do Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família). Entre outros pontos, a proposta autoriza o governo a gastar no ano que vem R$ 198 bilhões fora do teto, valor considerado alto pelos analistas do mercado pois eleva a dívida pública e gera incertezas sobre as contas públicas.
A PEC foi incluída na pauta de votações do Senado desta semana. A expectativa é que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reúna ainda nesta segunda com parlamentares para discutir a análise da proposta.
“Bom dia. Começamos mais uma semana de reuniões em Brasília. Temos o compromisso de fazer o país voltar a crescer e para isso vamos conversar com todos. Bora trabalhar e boa semana para todos”, publicou Lula em uma rede social.
Há também a expectativa de que Lula dedique parte das reuniões à discussão sobre a formação do novo governo. Alguns nomes já começam a ser cotados para alguns ministérios, entre os quais Fernando Haddad para o Ministério da Fazenda; Rui Costa para a Casa Civil; Marina Silva para o Meio Ambiente; e José Múcio Monteiro para o Ministério da Defesa.
Lula, porém, já declarou que só anuncia os nomes dos futuros ministros após a cerimônia de diplomação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcada para o próximo dia 12. Pela manhã, Haddad esteve no hotel de Lula. Questionado se iria se reunir com o presidente eleito, Haddad disse que sim. Indagado, então, se o tema da reunião seriam assuntos econômicos, respondeu: “Estou tratando disso com ele”
De acordo com o governo dos Estados Unidos, o conselheiro de segurança do presidente Joe Biden, Jake Sullivan, se encontrará nesta segunda-feira com Lula. Há a expectativa que o senador Jaques Wagner (PT-BA) também participe. Além disso, Sullivan também terá uma reunião com o secretário de Assuntos Estratégicos do governo Jair Bolsonaro, Flávio Rocha.
Em nota, o governo americano informou que o conselheiro de Biden discutirá a relação entre os países e formas de trabalho conjunto em áreas como segurança alimentar, inclusão, migrações, democracia e combate à mudança climática. A nota também relatou que os encontros sucedem a ligação que Biden fez a Lula após a vitória na eleição, na qual o líder americano se comprometeu a manter canais de comunicação abertos durante a transição de governo.
Lula e equipe se dedicarão à tentativa de aprovar ainda nesta semana, no Senado, a PEC da Transição. A proposta precisa ser analisada pela Comissão de Constituição e pelo plenário da Casa para poder ser analisada pelos deputados federais. O texto já está na pauta de votações. Lula afirmou na sexta-feira (2) esperar que o Congresso aprove a proposta conforme o texto apresentado pelo governo eleito, mas acrescentou que aceita negociar com os parlamentares.
Entre outros pontos, a PEC prevê que as despesas com o Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família) ficarão fora do teto de gastos. O governo eleito argumenta que a medida é necessária para garantir, por exemplo, o pagamento de R$ 600 mensais uma vez que a proposta de Orçamento do governo Jair Bolsonaro prevê R$ 405. A PEC prevê que o governo poderá estourar o teto de gastos em R$ 198 bilhões no ano que vem, mas economistas alertam que o montante proposto eleva a dívida pública e gera incertezas sobre o futuro da economia e das contas públicas.
Grupo enfrenta dificuldades para encontrar consensos pacíficos sobre as disputas locais em mais da metade das unidades da federação
Colegiado deve votar pedido do PL na semana que vem
Ministro do STF ressaltou que podem ser criados 'legítimos mecanismos' contra desinformação
É o que determina o projeto de lei 1339/2024, de autoria da deputada Doutora Jane (MDB).