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Grupo, que foi obrigado a cancelar show de sábado por causa da americana, reuniu uma multidão domingo no Sambódromo, com reunião de sua formação clássica e seus sucessos dos anos 90
O cancelamento do show de sábado (por motivos de Madonna, que marcou em cima da hora uma festa gigantesca na praia de Copacabana) fez com que a outra data reservada no Sambódromo pelo Soweto, no domingo, reunisse uma multidão. A comemoração dos 30 anos de sucesso de um dos grupos mais populares do pagode dos anos 1990 contou, em sua passagem pelo Rio de Janeiro, com aquilo que mais se esperava: a volta do cantor Belo, a sua grande estrela, que integrou o Soweto entre 1993 e 2000.
Ao lado dos velhos companheiros Claudinho de Oliveira (voz e banjo, que saiu em 2003, e também retornou para a celebração) e Crisevertom (percussão, o único fundador que permanece no grupo), Belo cantou por mais de duas horas, com sua voz talhada no samba e no r&b. E, assim, emocionou um público das mais variadas idades, com hits como “Farol das estrelas”, “Refém do coração”, “Tempo de aprender” e, é claro, “Derê”, com a qual o Soweto encerrou a apresentação com explosão de confetes.
A área VIP, em frente ao palco, contou com a presença de uma significativa parte do elenco negro das novelas e séries da TV Globo: de Taís Araujo e Xamã a Bella Campos, Douglas Silva, Bárbara Reis e Samuel de Assis. Todos ali para recordar com Belo a história do Soweto, recontada com boa parte dos integrantes da formação clássica, e reforçada por uma banda composta por vários músicos.
Uma boa quantidade de sambas de quadra (como “O show tem que continuar”, do Fundo de Quintal, e os que cantou Claudinho de Oliveira) não desviou, entretanto, o Soweto da sua essência, que é o romantismo, tão bem encarnado por Belo, seu sorriso, sua voz maviosa e os coraçõezinhos feitos com a mão.
Em certo momento, ele deixou o palco para que o atual cantor do grupo, Dado Oliveira cantasse sucessos de outros expoentes do pagode 90, como Só Pra Contrariar (“Essa tal liberdade”, Exaltasamba (“Telegrama”) e Raça Negra (“Que pena”). Por fim, Dado cantou uma dedicada a sua maior referência no samba… que foi “Perfume”, de Belo!
A noite, definitivamente, era do cantor de cabelos curtos e platinados. Belo aproveitou a ocasião para apresentar sua afilhada, a cantora Ana Clara (em “Intriga da oposição”) e para cantar o recém lançado single da carreira solo “Eu mudo”(“e se sou eu o culpado de tudo / eu mudo”), cuja composição, recente (em parceria com Umberto Tavares, Jefferson Junior e Rodrigo Oliveira), muitos creditam ao sofrimento pelo fim do casamento com a influenciadora Gracyanne Barbosa.
“Chora, Belo!”, implorou um homem da plateia. Mas – pelo menos daquela vez — o cantor não foi às lágrimas.
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