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DER, Novacap e SLU aceleram trabalho na Hélio Prates

13 de julho, 2024

Em 24 horas, avenida foi lavada, sinalizada, recebeu pintura de meios-fios nos trechos concluídos

DER, Novacap e SLU aceleram trabalho na Hélio Prates
Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Um dia após fechar uma cratera na Avenida Hélio Prates, o Governo do Distrito Federal (GDF) deu continuidade às obras no trecho que vai da QND 50/QNG 25 até o Pistão Norte, em Taguatinga. A retomada dos trabalhos reforça o compromisso deste GDF em tornar a avenida que une Ceilândia e Taguatinga uma pista transitável para pedestres, motoristas e comerciantes.

Na sexta-feira (12), essa frente contou com a união de esforços da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). Eles iniciaram os trabalhos de terraplanagem e compactação do solo – que consiste no nivelamento do trecho – e de imprimação da avenida, etapa anterior à pavimentação, que deve ocorrer já na próxima semana. Também serão feitos serviços de implantação de calçadas e paisagismo.

“Ontem nós tomamos a decisão de assumir a obra. O GDF assumiu fechar todos os buracos, pavimentar e tapar. Vamos fazer as calçadas para que a gente possa dar uma atenção especial naquela cidade. Hoje o SLU está lá presente, toda a Novacap presente, o DER-DF presente. Já tapamos os buracos, estamos pavimentando um trecho também da via, ou seja, o governo reagiu”, afirmou a governadora em exercício Celina Leão.

Segundo o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, o DER-DF está fornecendo material de acabamento para concluir a pavimentação e a Novacap está disponibilizando maquinário e mão de obra para implantação do calçamento.

Além da Novacap e do DER, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) executou serviços de varrição, limpeza completa das calçadas e vias públicas e remoção de folhas, papéis e outros detritos. Os servidores coletaram materiais menores que não são captados na varrição, garantindo uma limpeza mais detalhada e de difícil acesso. Por fim, o SLU pintou meios-fios ao longo de toda a extensão da avenida, resultando numa melhoria estética tanto para pedestres como para motoristas.

“Eu vi no noticiário que a empresa não estava dando conta de fazer os trabalhos, por isso estava tudo parado. Eu acho ótimo ver essa retomada”, diz a aposentada Cerly Ferreira Leite-  Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

“O processo que a gente vinha determinando à empresa para que a obra fosse acelerada não teve resposta. Então, resolvemos assumir de forma direta. Nós temos equipes para refazer a pavimentação da via, recompondo o fluxo normal e devolver à população a normalidade das avenidas, diminuindo o desconforto”, explicou o secretário.

Nesta sexta, o GDF retomou as obras em dois pontos estratégicos da avenida. O primeiro deles está localizado entre o comércio Agro Boi e um pouco além da QND 50. Já o segundo, entre os cruzamentos da Via do Sesi (a partir do Posto Pit Stop) e Avenida Samdu (Posto Melhor).

Equipes do SLU executaram serviços de varrição, limpeza completa das calçadas e vias públicas, além de pintura dos meios-fios ao longo de toda a extensão da avenida | Foto: Divulgação/SLU

As máquinas e operários chamaram a atenção de quem passa diariamente pela Hélio Prates. É o caso da aposentada e moradora de Taguatinga, Cerly Ferreira Leite, de 81 anos. Ela elogiou a retomada das obras por parte do governo.

“Até fiquei ansiosa e vim aqui dar uma olhada. Esse tempo todo que a obra ficou parada, é poeira, barulho. Eu vi no noticiário que a empresa não estava dando conta de fazer os trabalhos, por isso estava tudo parado. Eu acho ótimo ver essa retomada”, afirmou.

“Quando a empresa chegou, a obra não estava avançando”, diz o comerciante e engenheiro Carlos Moreira, que acrescenta: “A expectativa é positiva com essa retomada por parte do GDF”

Conhecedor da Hélio Prates, na condição de morador de Taguatinga há 30 anos, José Brito da Silva, de 63 anos, ressaltou a importância da avenida, por onde circulam milhares de pessoas diariamente. “Nós tivemos muita dificuldade durante o período que essa obra ficou parada. A obra é importante para nós, moradores. A gente agradece a iniciativa deste governo para resolver esse problema”, pontuou.

Opinião que é compartilhada pelo engenheiro e comerciante Carlos Moreira, de 42 anos. “Quando a empresa chegou, a obra não estava avançando. O ritmo era lento, parecia não ter nenhuma organização. Não tinha uma sequência construtiva. A expectativa é positiva com essa retomada por parte do GDF”, relatou.

Na mesma linha, Daniana Silva, de 43 anos, acredita que, ao término da obra, a população e o comércio da região poderá voltar à normalidade. “O atraso prejudica todo mundo. Eu tenho certeza que, quando essa obra terminar, vai melhorar muito a vida da população e o comércio”, afirmou a dona de casa.