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Desemprego cai a 9,1% e atinge 9,9 milhões de brasileiros em julho

31 de agosto, 2022

Queda de 1,4 ponto percentual leva taxa de desocupação ao menor patamar desde dezembro de 2015, afirma IBGE Número total de desempregados é o menor desde janeiro de 2016 EDU GARCIA/R7 – 02.03.2022 A taxa de desemprego no Brasil manteve a trajetória iniciada nos últimos meses e caiu a 9,1% no trimestre encerrado no mês …

Queda de 1,4 ponto percentual leva taxa de desocupação ao menor patamar desde dezembro de 2015, afirma IBGE

Número total de desempregados é o menor desde janeiro de 2016

EDU GARCIA/R7 – 02.03.2022

A taxa de desemprego no Brasil manteve a trajetória iniciada nos últimos meses e caiu a 9,1% no trimestre encerrado no mês de julho. O percentual é o menor apurado desde dezembro de 2015, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com o recuo de 1,4 ponto percentual da taxa de desocupação, a quantidade de profissionais ainda estão fora da força de trabalho equivale a 9,9 milhões de pessoas, menor nível desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016, recuando 12,9% (menos 1,5 milhão de pessoas) no trimestre e 31,4% (menos 4,5 milhões) no ano.

No período compreendido entre os meses de maio e julho, o contingente de pessoas ocupadas foi de 98,7 milhões, um recorde na série histórica, iniciada em 2012, segundo os números apresentados pela PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).

Durante o intervalo, o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar foi de 57%, queda de 1,1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, encerrado em abril. Já com relação ao mesmo trimestre de 2021, a redução é ainda maior: 4,1 pontos percentuais.

“É possível observar a manutenção da tendência de crescimento da ocupação e uma queda importante na taxa de desocupação”, explica Adriana Beringuy, coordenadora responsável pelo estudo.

Atividades

De acordo com o IBGE, duas atividades influenciaram a queda do desemprego no trimestre encerrado em julho. Somente no ramo de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas houve acréscimo de 692 mil pessoas no mercado de trabalho (+3,7%) em comparação com o trimestre anterior.

A outra melhora do mercado de trabalho partiu do segmento de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que apresentou o incremento de 648 mil pessoas (+3,9%) entre seus profissionais.

Ao analisar os destaques, Adriana reforça que nenhum grupo de atividade econômica apresentou perda de ocupação. “Todos os setores adicionaram pessoas ao mercado de trabalho”, afirma a pesquisadora.

No que diz respeito ao confronto anual, com o trimestre encerrado em julho do ano passado, apenas o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura não apresentou crescimento no volume da população ocupada.

 

Fonte: ECONOMIA | Do R7

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