BRASÍLIA

DF cria 83 mil postos de trabalho em seis meses

26 de setembro, 2023

De acordo com a PED, uma a cada quatro vagas foi preenchida por residentes da periferia metropolitana de Brasília O mercado de trabalho do DF mostrou dinamismo em agosto, conforme apontam os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do DF (PED-DF), apresentada na manhã denta terça-feira (26) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do …

De acordo com a PED, uma a cada quatro vagas foi preenchida por residentes da periferia metropolitana de Brasília

O mercado de trabalho do DF mostrou dinamismo em agosto, conforme apontam os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do DF (PED-DF), apresentada na manhã denta terça-feira (26) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Nos últimos seis meses, o Distrito Federal criou mais de 83 mil postos de trabalhos. Uma a cada quatro vagas foi ocupada por residentes da Periferia Metropolitana de Brasília (PMB). Com isso, a taxa de desemprego aberto no mês de agosto continuou a trajetória de redução, ao registrar o novo mínimo no ano, de 13,7%.

A remuneração média cresceu 1%, passando para R$ 4.753; e de 1,6% no rendimento médio dos autônomos – Foto: Marcelo Camargo/ABr

No entanto, a melhora não conduziu a queda da taxa de desemprego total, visto que o crescimento do desemprego oculto superou a queda do desemprego aberta, resultando o aumento de 0,1 ponto percentual na taxa de desemprego total da População Economicamente Ativa (PEA), levando a taxa para 16,2%.

A remuneração média tanto dos assalariados, quanto a de trabalhadores autônomos se elevou no comparativo mensal de junho e julho (último mês da referência coletada). O crescimento foi de 1% na média recebida por assalariados, passando a renda para R$ 4.753; e de 1,6% no rendimento médio dos autônomos, chegando a R$ 2.757.

Periferia Metropolitana de Brasília

Na Periferia Metropolitana de Brasília, a taxa de desemprego total caiu 0,8 ponto percentual em agosto, ao passar de 17,8% para 17%. A taxa de participação de pessoas com 14 anos e mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas, também foi inferior (67%) a julho (67,9%).

O contingente de desempregados no mês foi de 7 mil a menos do que o observado em julho, totalizando 110 mil pessoas. O resultado pode ser observado na retração do número de indivíduos desemprego aberto (4,3%, ou -4 mil) e no daquelas em desemprego oculto (-12,5%, ou -3 mil), com taxas de 13,8% e 3,2%, respectivamente.

Boletim traça retrato econômico da população de 60 anos ou mais – Foto: Tony Oliveira/agência brasília

Desemprego entre idosos no DF é menor do que em outras faixas etárias

Em alusão ao Dia do Idoso, comemorado no Brasil em 1º de outubro, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgaram na manhã desta terça-feira (26) o Boletim da População Idosa. O documento traz um retrato desse grupo de pessoas no DF, da sua inserção no mercado de trabalho e na inatividade, bem como apresentando informações sobre as suas principais fontes de rendimento, com foco no biênio 2021-2022.

Neste período, as pessoas idosas com 60 anos ou mais correspondiam a 18,7% da população em idade ativa (PIA) do Distrito Federal, frente aos 28,3% da faixa de 15 a 29 anos e aos 53% da população de 30 a 59 anos.

Na População Economicamente Ativa (PEA) regional, os idosos constituíam a parcela minoritária (5,3%), podendo-se dizer que uma em cada 20 pessoas de 60 anos ou mais trabalhavam ou procuravam emprego no período de referência dos dados. Por outro lado, entre os inativos, este grupo praticamente equivalia a metade (44,2%).

O tratamento dos dados permitiu avaliar características da inatividade na terceira idade, verificando-se que o volume de mulheres idosas inativas (62,9%) é muito superior ao de homens (37%) na mesma condição. Além disso, no grupo de inativos idosos preponderavam as pessoas que desempenhavam o papel de principais responsáveis pelo domicílio (76,6%), enquanto a parcela que ocupava a posição de cônjuge representava 17,8%.

ESCOLARIDADE

No que diz respeito a nível de escolaridade, foi observado que 28% dos idosos economicamente ativos e 37,9% dos inativos não concluíram o ensino fundamental. A fonte de renda principal dos inativos no período era aposentadoria ou pensão pública/privada, com valores médios de R$ 5.551 e R$ 3.275, respectivamente. Entre os idosos economicamente ativos, a maioria atua no segmento dos serviços (68,9%) e como autônomos (30,9%). Com a experiência valorizada, o rendimento médio dos ocupados maduros ficou em R$ 5.162, no período. Já, o desemprego entre idosos é residual, atingindo 6,6% das pessoas com 60 anos e mais inseridas na PEA regional.

 

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