BRASÍLIA

DF encerrou 2024 com alta de 4,38% nos empregos formais em comparação com o ano anterior

3 de fevereiro, 2025 | Por: Agência Brasília

Dados do Novo Caged, a capital federal bateu 1.010.153 no estoque de postos de trabalho com carteira assinada

O Distrito Federal fechou 2024 com crescimento de 4,38% no estoque de empregos formais. Em dezembro, o índice bateu 1.010.153 de carteiras assinadas, enquanto no mesmo período do ano anterior, estavam registrados 967.782 postos de trabalho. Houve aumento também no número de admissões no último mês do ano: de 27.887 para 32.965, uma variação de 18,21% entre 2023 e 2024. O setor de serviços foi o responsável pela maioria das contratações.

O estoque de empregos formais cresceu 4,38% no Distrito Federal em 2024; o número de admissões no último mês de 2024 também aumentou | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília

A capital também apresentou uma evolução de 15,25% no saldo de empregos no acumulado dos 12 meses, quando o índice cresceu de 36.765 para 42.371. Com isso, firmou-se como a unidade da Federação com a menor taxa de rotatividade do país: 27,01%. Os dados constam na mais recente divulgação do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

“O governador Ibaneis Rocha tem trabalhado muito ao longo dos últimos seis anos, oferecendo condições que favorecem esse cenário positivo de empregos formais. A gente pode citar aqui a questão da estabilidade no valor da passagem de ônibus. Nós não fizemos um só aumento ao longo de todos esses anos”, avalia o secretário de Economia, Ney Ferraz. “Estimulamos o setor produtivo, seja com benefícios ou incentivando a regularidade fiscal. Tudo isso ajudou a construir o patamar que estamos vivendo hoje no Caged. Acredito que vamos viver tempos ainda melhores até o fim do ano”, acrescenta.

“Esses números mostram que o trabalho conjunto com o setor privado e a sociedade está gerando mais oportunidades e estabilidade para os trabalhadores da nossa capital”, complementa o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes.

Foi no ano de 2024 que o profissional da educação física João Vítor Queiroz Gonçalves conseguiu o primeiro emprego formal da carreira. Após acumular experiências autônomas, ele garantiu uma vaga com carteira assinada. “Ter conseguido um emprego formal transformou a minha vida. Consegui o emprego em julho e em outubro eu já tinha saído da casa dos meus pais para morar sozinho. Acho que quando você tem carteira assinada, tem mais segurança e pode se arriscar mais financeiramente”, avalia.

Antônio Renê da Silva também garantiu um emprego formal em 2024. “Eu saí de um emprego em 3 de maio e no dia 15 consegui outro. Foi muito rápido. Acho que o fato de eu ter experiência ajudou, porque eu enviei os currículos e fui chamado para várias entrevistas. Antes, eu cheguei a ficar dois anos e quatro meses sem emprego, enquanto não tinha a primeira experiência”, conta. Cearense, ele lembra que quando chegou a Brasília, em 2014, o mercado de trabalho era bastante restrito. “No decorrer dos anos, percebi que foi mudando, que foram abrindo mais vagas de emprego”, comenta.

Em todo o país, no mês de dezembro, foram registradas 1.524.251 admissões e 2.059.798 desligamentos, resultando em um saldo negativo de 535.547 vagas. O total de empregados formais no Brasil chegou a 47.210.948.

Estímulo

O Governo do Distrito Federal (GDF) investe em programas de qualificação profissional para aqueles que buscam uma vaga no mercado de trabalho. Um deles é o QualificaDF, que promove cursos profissionalizantes gratuitos nas áreas de agronegócio, comércio, serviços, saúde e informática.

Outro é o RenovaDF, cujo intuito é promover a formação profissional da população, ao mesmo tempo que propicia a reforma de espaços públicos. O programa oferece auxílio de um salário mínimo para os participantes, além de vale-transporte e seguro contra acidentes pessoais. Nele, são abordadas técnicas de alvenaria, carpintaria, elétrica, hidráulica, jardinagem, paisagismo, pintura, serralheria e segurança no ambiente de trabalho.

Após a formação em qualquer um dos programas, o cidadão que está em busca de uma oportunidade é encaminhado a uma das 14 agências do trabalhador espalhadas pelo DF.

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