
Agências do trabalhador oferecem mais de 700 vagas de emprego nesta quinta
No total, são 756 oportunidades; interessados podem se candidatar por aplicativo ou presencialmente
Iniciativa proposta pela Sedes-DF levou aos assistidos jogos para estimular interação social e atividade física; no DF, há mais de 500 mil pessoas acima de 60 anos
Um dia para sair da rotina. Dominó, xadrez, dama, pingue-pongue e atividades recreativas marcaram a manhã dos assistidos pelo Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas (Saipi) Casa Viva, em Taguatinga. A programação diferenciada veio por uma boa causa: comemorar o Dia Internacional da Pessoa Idosa. Ao todo, 35 homens com mais de 60 anos participaram das atividades promovidas pela equipe da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), que gerencia o abrigo.
Com a população da terceira idade em crescimento, eventos como esse ganham ainda mais relevância. De acordo com um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), no biênio 2022/2023, idosos com 60 anos ou mais passaram a representar 19,7% da população em idade ativa, totalizando 501 mil pessoas. Iniciativas voltadas para essa faixa etária têm o objetivo de proporcionar momentos de lazer e reforçar a importância do convívio social e do cuidado com esse grupo.
“Todo ano a gente prepara algo especial com eles para celebrar a data”, relatou a gerente do Saipi Casa Viva, Elissandra Leão. “Ao longo desta semana, serão várias atividades. Hoje tivemos campeonato e alguns jogos para estimular a interação; amanhã teremos uma oficina de suculentas, e, na quinta, duas professoras estarão na unidade para um bate-papo sobre preconceito.”
Francisco José dos Santos frequenta o Casa Viva há quase dois meses: “É maravilhoso ter um dia com tudo isso. A gente se sente especial”- Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Francisco José dos Santos é uma dessas 501 mil pessoas. Aos 61 anos, ele está prestes a completar dois meses de Saipi Casa Viva. Para ele, as atividades recreativas ajudaram a desenferrujar as técnicas no jogo de damas. “Daqui a pouco vai começar a competição, e eu estou confiante de que vou ganhar a disputa”, disse. “É maravilhoso ter um dia com tudo isso. A gente se sente especial, e [a convivência] serve também para nos distrair. Fico muito mais feliz quando sei que teremos algo diferente da rotina a que estamos acostumados”.
Já Antônio José dos Santos, 71, manifestava empolgação maior para interagir e conhecer o restante dos idosos com quem divide o abrigo. “Eu dei entrada aqui há seis dias”, contou. “Ainda não conheço todo mundo, mas está tudo muito bom. Quanto mais atividades fizermos, mais a gente se desenvolve. Para a situação de rua na qual fui encontrado, tudo aqui está excelente”.
Antônio José dos Santos: “Quanto mais atividades fizermos, mais a gente se desenvolve”
O Saipi Casa Viva acolhe idosos do sexo masculino que, apesar de contarem com um abrigo institucional, possuem autonomia para realizar suas atividades diárias. O foco do serviço é garantir a proteção dos direitos dessas pessoas, promover a convivência em comunidade, oferecer suporte em questões de saúde e estimular a independência financeira e social.
Elissandra Leão, gerente do Saipi Casa Viva
Além de atividades de lazer promovidas todos os dias, o abrigo facilita o acesso dos idosos à rede pública de saúde e oferece cursos e capacitações, buscando fortalecer sua autonomia.
“O objetivo da assistência social é assegurar a segurança, acolhimento, renda e recursos necessários para que esses idosos consigam fazer outras coisas”, resumiu Elissandra Leão. “Nosso trabalho é para que os direitos dessas pessoas não sejam violados.”
Atualmente, a Sedes-DF disponibiliza outros dois abrigos: o Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias do Areal e o Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres Casa Flor.
Coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o projeto Viver 60+ é outra ação voltada à população idosa. O objetivo da iniciativa é promover qualidade de vida por meio de um envelhecimento saudável com autonomia, interação social e melhoria na saúde física e mental.
O Viver 60+ se norteia em três eixos de atuação: saúde e qualidade de vida, por meio de atividades físicas; educação e capacitação, com atividades educativas e pedagógicas; e cultura e lazer, com iniciativas focadas na inclusão social e na vida em comunidade.
Atualmente, o projeto está em dez regiões administrativas: Ceilândia, Taguatinga, Recanto das Emas, Estrutural, Samambaia, Sol Nascente, Água Quente, Asa Sul, São Sebastião e Riacho Fundo II.
No total, são 756 oportunidades; interessados podem se candidatar por aplicativo ou presencialmente
Profissionais responsáveis pela merenda escolar da rede pública do DF devem se inscrever até 31 de agosto
Jornada da Mulher Trabalhadora oferece qualificação com aulas na Candangolândia; inscrições vão até 24 de agosto
Interrupção temporária visa a garantir a segurança das equipes durante o trabalho