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Hospital de Base aplica técnica que evita cirurgias invasivas e atrai pacientes de todo o País
Esta terça-feira (3) marca no calendário o Dia Mundial do Pé Torto Congênito – uma condição que afeta cerca de um a cada mil recém-nascidos no mundo. Embora essa condição seja normalmente tratada ainda nos primeiros meses de vida, a rede pública de saúde do Distrito Federal adaptou o cuidado para corrigir os pés tortos congênitos em adultos, de forma menos invasiva.
A iniciativa tem atraído pacientes de diferentes estados e recuperado a esperança de pessoas que não tiveram a oportunidade quando mais novas. Maria Dias, 47 anos, é uma dessas pessoas. Moradora de Alagoas, ela enfrentou décadas de limitações, até descobrir a possibilidade de tratamento no Hospital de Base (HBDF). “Vi por meio da televisão que teria como cuidar do meu caso na fase adulta”, relata. “Vim até Brasília e realizei o tratamento. Sou muito feliz por ter realizado esse sonho que foi de toda uma vida”.
O pé torto congênito é uma doença presente desde o nascimento do bebê, mais comum entre os meninos. Em aproximadamente 50% dos casos, a condição ocorre nos dois pés. “A doença pode ter um fundo genético ou hereditário, estar ligada a outras síndromes ou a enfermidades neurológicas. Na grande maioria dos pacientes, contudo, é idiopática, ou seja, não tem nenhuma outra causa associada”, explica o ortopedista do HBDF Davi Haje, um dos profissionais responsáveis pela implementação do tratamento nos adultos no DF.
Antes, os métodos disponíveis para correção dos pés tortos congênitos em adultos envolviam cirurgias complexas ou fixadores externos. Atualmente, o tratamento utilizado é o Ponseti, criado pelo médico Ignacio Ponseti – cujo nascimento em 3 de junho é lembrado como data mundial de conscientização.
O método consiste na manipulação dos pés e na imobilização em gessos seriados, com posterior liberação do tendão de Aquiles por cirurgia minimamente invasiva. O procedimento é concluído com fisioterapia para reeducação da marcha. “No HBDF, conseguimos corrigir os pés sem cirurgia invasiva em 65% dos pacientes”, afirma Haje.
Dependendo do caso, é possível complementar a técnica com uma cirurgia óssea para terminar de corrigir os pés. Foi o que ocorreu com Jurema da Rosa, 54. A moradora do Rio Grande do Sul procurou o HBDF e, após o tratamento inicial, passou pela operação. “Eu estou me sentindo muito bem.; não tenho palavras para descrever”, comemora.
O tratamento é ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Pacientes interessados devem procurar uma unidade básica de saúde (UBS), que fará o encaminhamento para o HBDF via Complexo Regulador. Também há casos atendidos por referência direta de outros profissionais da rede.
*Com informações da Secretaria de Saúde
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