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Embora não tenha cura, condição pode ser controlada; doença é mais comum em adultos entre 20 e 40 anos
Muitas vezes silenciosa e confundida com outras doenças, a esclerose múltipla é uma condição crônica que atinge cerca de 40 mil pessoas no Brasil — aproximadamente 1,2 mil no Distrito Federal. Neste sábado (30), o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla reforça a importância da informação e do diagnóstico precoce.
A esclerose múltipla é uma doença crônica que compromete o sistema nervoso central. O sistema imunológico ataca a bainha de mielina dos neurônios, estrutura que reveste e protege os neurônios, provocando danos e comprometendo esporadicamente as funções neurais, em episódios conhecidos como surtos.
“Embora não tenha cura, a doença pode ser controlada com acompanhamento médico e contínuo a longo prazo. Felizmente, a doença não apresenta altos índices de mortalidade”, explica a referência técnica de neurologia da Secretaria de Saúde (SES-DF), Stephanie Almeida. Segundo a profissional, o objetivo do tratamento é reduzir a inflamação, aumentar o intervalo entre os surtos e preservar a qualidade de vida do paciente.
Por causar o processo inflamatório e atingir diversas partes do sistema nervoso central, a doença gera sintomas diversos. Quando não tratada, a condição progride com o decorrer do tempo, sendo marcada por episódios de crises seguidos por período de estabilidade.
Alguns sintomas possíveis são dormência ou formigamento, perda da força muscular, dificuldade para andar e falta de coordenação dos movimentos. Também pode causar fadiga, visão borrada, tonturas e desequilíbrios, dificuldades de controle da bexiga ou intestino, entre outros.
A doença é mais comum em adultos entre 20 e 40 anos, sendo predominante em mulheres. A especialista da SES-DF ressalta que o diagnóstico requer uma avaliação clínica detalhada. “Geralmente, o diagnóstico é associado a diversos exames laboratoriais e de imagem, como a ressonância magnética, além de testes específicos, como a pesquisa de bandas oligoclonais e de biomarcadores imunológicos”, detalha.
A rede pública do DF oferece tratamentos medicamentosos de alta eficácia que buscam reduzir esta atividade inflamatória. O atendimento é realizado por neurologistas das regionais, através de regulação médica, garantindo que os pacientes recebam o cuidado especializado necessário.
Além disso, a rede pública tem atendimento específico em doenças desmielinizantes em ambulatórios de referência no Hospital de Base (HBDF), Hospital Universitário de Brasília (HUB) e no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Neste caso, os pacientes também são direcionados por meio da regulação.
A esclerose múltipla pode se apresentar de duas formas: remitente recorrente (EMRR) e primariamente progressiva (PP). A EMRR se manifesta por meio de surtos que melhoram por dias ou semanas e o paciente volta ao seu estado prévio ao evento. Ao longo dos anos, sem tratamento e dependendo das características, o paciente pode ter novos surtos pontuais. Já na primariamente progressiva, o paciente apresenta o primeiro surto e, a partir daí, ocorre uma piora progressiva da doença.
*Com informações da Secretaria de Saúde

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