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Júlia Zanatta (PL) criticou governador por sugerir compor com outros partidos na montagem da chapa
A corrida pré-eleitoral pelas duas vagas ao Senado Federal por Santa Catarina tem gerado atritos entre a deputada federal Júlia Zanatta (PL) e o governador do estado, Jorginho Mello (PL). Presidente estadual do partido e candidato à reeleição, Jorginho sinalizou, na semana passada, a possibilidade de formar alianças com outras siglas, o que irritou a parlamentar. Júlia Zanatta e a também deputada federal Carol De Toni são cotadas para concorrer ao Senado pelo PL.
O impasse teve início na última quarta-feira (26), quando, durante um evento do partido, Jorginho falou sobre a possibilidade de não lançar dois candidatos próprios ao Senado.
— Aqui tem governador e vai ter composição. Nós não iremos indicar as duas vagas para o Senado — afirmou.
No dia anterior, em entrevista ao jornalista Leo Dias, o ex-presidente Jair Bolsonaro havia afirmado que ele decidirá os nomes que disputarão as vagas em todos os estados, incluindo o catarinense. Na ocasião, Bolsonaro mencionou Júlia Zanatta e Carol de Toni como “bons nomes” para a disputa, apesar de ter ponderado que há outros.
Após a declaração do governador, Júlia Zanatta fez uma transmissão ao vivo em suas redes sociais, criticando a possibilidade de alianças e defendendo a força do partido no estado.
Ela citou a vitória de Jorginho Mello ao governo em 2022 como prova de que o PL pode vencer sem composições. “Era chamado de sozinho Mello”, relembrou.
— O fato de ele (Jorginho Mello) demonstrar que vai intervir na escolha das vagas para o Senado deixou muita gente incomodada. Ainda mais aqui em Santa Catarina, onde não precisamos de composição — declarou a deputada.
Apesar das críticas, Zanatta afirmou estar ao lado do governador, mas mencionou que ele parece estar chateado com ela.
Sobre uma possível candidatura ao Senado, não descartou a possibilidade, mas disse que esse não é seu foco no momento, embora tenha se declarado “honrada” por ter sido citada por Bolsonaro.
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