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Certificado da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) foi entregue nesta terça-feira (2), ocasião em que também foram concedidas cartas de crédito para produtores rurais
Foto: Paulo H. carvalho/Agência Brasília
O Distrito Federal foi oficialmente reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como zona livre de febre aftosa sem vacinação. A certificação, entregue durante a 33ª Expoabra, no Parque de Exposições da Granja do Torto, abrange o rebanho de mais de 82 mil cabeças e representa um marco histórico ao reforçar a segurança sanitária e ampliar as oportunidades de comércio internacional de produtos de origem animal.
O reconhecimento é resultado do trabalho conjunto entre o setor público e privado, que envolve a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seagri), a Câmara Legislativa do DF (CLDF) e a Federação da Agricultura e Pecuária do DF (Fape-DF). Essas instituições implementaram medidas rigorosas de biosseguridade, fiscalização e boas práticas na pecuária.
“Ter o Distrito Federal reconhecido como zona livre de febre aftosa sem vacinação é um marco histórico. Isso fortalece a segurança sanitária do nosso rebanho e abre oportunidades para exportação de produtos de origem animal, garantindo mais renda e mobilidade comercial para nossos produtores”, comemorou a vice-governadora Celina Leão.
Com o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação, a capital do país fortalece a posição como fornecedor confiável de alimentos de alta qualidade e aumenta as oportunidades de exportação, especialmente para mercados mais exigentes.
“O reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal mostra a pujança do setor pecuário do Distrito Federal. Nosso rebanho de animais de casco fendido – bovinos, suínos, ovinos, caprinos e bubalinos – passa a ter oportunidade de ser exportado para qualquer país do mundo, já que muitos não compram animais vacinados ou seus subprodutos. É mais mobilidade comercial, segurança e renda para o produtor”, comemora o secretário de Agricultura, Rafael Bueno.
O presidente da Fape-DF, Fernando Cezar Ribeiro, também ressaltou a importância do reconhecimento: “Principalmente a questão fitossanitária, e isso mostra que Brasília está alinhada com os outros estados. A questão da febre aftosa sem vacinação é uma premiação para todo o trabalho que os produtores rurais vêm fazendo no campo. Esse reconhecimento reforça a segurança sanitária do nosso rebanho e gera novas oportunidades de comércio, mostrando que o
setor pecuário do Distrito Federal está em sintonia com padrões nacionais e internacionais”, pontuou.
Durante a cerimônia de abertura da Expoabra, produtores locais também receberam cartas de crédito do Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR). Dois agricultores foram contemplados, destinados ao cultivo de mirtilo, fruta em expansão no DF. Os recursos serão aplicados na implantação de lavouras, sistemas de irrigação, estruturas de apoio e telados.
O financiamento é oferecido pelo FDR, órgão vinculado ao GDF, com o objetivo de apoiar a agricultura local e fortalecer a produção rural. O FDR oferece linhas de crédito para pequenos e médios produtores, e visa à diversificação da produção e aumento da renda no campo.
O cultivo de mirtilo tem se mostrado promissor no DF. Com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), produtores locais têm investido na produção da fruta, que se adapta bem ao clima do Cerrado. A expectativa é que a produção de mirtilo no DF continue a crescer, impulsione a economia rural e ofereça novas oportunidades para os agricultores da região.
“Esse avanço também mostra o quanto o governo tem trabalhado para impulsionar a produção. Essa é uma cultura em expansão que agrega muito valor à nossa economia rural”, acrescenta Rafael Bueno.
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