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Governador Ibaneis sanciona lei que cria Dia da Memória das Vítimas do Comunismo no DF

21 de outubro, 2025 | Por: Bruno Sodré - Agência CLDF

Data será celebrada em 4 de junho e foi incluída no calendário oficial de eventos do Distrito Fedral

Lei de autoria do deputado Thiago Manzoni (PL) – Andressa Anholete/Agência CLDF

Lei do deputado Thiago Manzoni estabele o dia 4 de junho como data “destinada a gerar reflexão na sociedade do Distrito Federal por todas as mortes causadas por regimes baseados nessa ideologia”

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta terça-feira (21) a Lei 7.754/2025, de autoria do deputado Thiago Manzoni (PL), que inclui o Dia da Memória das Vítimas do Comunismo no calendário de eventos do DF. A data, 4 de junho, foi escolhida por ser o dia em que o mundo relembra o massacre da Praça da Paz Celestial, ocorrido em Pequim no ano de 1989.

Ibaneis sanciona lei que cria Dia da Memória das Vítimas do Comunismo no DF

De acordo com o parlamentar, o objetivo da nova norma é refletir sobre o mal que o comunismo fez nos países no qual foi implementado. “Apesar de ter feito milhões de vítimas, ainda há pessoas que defendem esse regime atualmente”, pontua Thiago Manzoni.

Na justificativa da proposta, o deputado cita diversas experiências comunistas desde o início do século XX. Além da China, são destacadas o regime do Khmer Vermelho, no Camboja, que, em busca de “uma utopia agrária comunista”, matou aproximadamente um quarto da população em apenas quatro anos de governo. E também a ditadura de Stalin, na na extinta União Soviética, que é acusada de promover a morte de cerca de 4 milhões de ucranianos, entre 1932 a 1933, no que ficou conhecido como Holomodor.

“Debaixo do manto da busca pela igualdade social e pelo fim da exploração econômica do capital sobre os trabalhadores, diversos regimes ascenderam ao poder e proporcionaram verdadeiros massacres à sua população”, comenta Manzoni.

4 de junho

Situação semelhante ocorreu na China de Mao Tsé-Tung, onde, entre a década de 50 e 60, aponta-se que quase 45 milhões morreram de fome, acrescenta distrital. Já no final da década de 1980, o massacre da Praça da Paz Celestial vitimou milhares de pessoas quando o exército chinês abriu fogo contra cidadãos que, pacificamente, protestavam contra o regime.

“Apesar de tamanha barbárie, ainda há quem, nos dias atuais, defenda regimes semelhantes a esses e apoie ditaduras que violam reiteradamente os direitos humanos, como Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e Nicarágua. A criação de uma data anual é destinada a gerar reflexão na sociedade do Distrito Federal por todas as mortes causadas por regimes baseados nessa ideologia, de modo que, de nenhuma maneira, o Brasil seja alcançado por esse mal”, afirma Thiago Manzoni.

Bruno Sodré – Agência CLDF

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