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Espaço de lazer e contemplação abriga praça homônima, estacionamento, calçadas, paisagismo, e a bacia de detenção do maior projeto de escoamento do DF
O Parque Internacional da Paz, localizado no Setor de Embaixadas Norte, será mais um ponto de lazer e contemplação disponível para os brasilienses e turistas | Arte: Terracap
As obras do mais novo cartão-postal do Quadradinho estão na etapa final. O Parque Internacional da Paz, localizado no Setor de Embaixadas Norte, será mais um ponto de lazer e contemplação disponível para os brasilienses e turistas. No local, há estacionamento, calçadas, praça homônima e a bacia de detenção do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento do Governo do Distrito Federal (GDF). Atualmente, ocorrem os últimos ajustes relacionados à liberação do espaço.
O contrato à parte do sistema de drenagem é executado com investimento de cerca de R$ 2,2 milhões. Foram gerados 60 empregos diretos e indiretos. O projeto urbanístico foi desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Iniciado após a escavação do reservatório, o trabalho incluiu etapas como a execução de jardineira e bancos em concreto, instalação de piso em pedras portuguesas, plantio de grama e mudas de árvores e arbustos – sendo a maioria nativa do Cerrado, além da construção do estacionamento com 42 vagas – das quais seis são reservadas para idosos e pessoas com deficiência -, de 1,1 km de ciclovia ao redor da bacia e de cerca de 1,6 mil m² de calçadas, que seguem as normas vigentes de acessibilidade. Também foram fixadas oito lixeiras e 12 paraciclos.
Os bancos foram construídos em formato de pentágono para oferecer comodidade aos futuros frequentadores, que poderão sentar e desfrutar do ambiente. As estruturas receberam revestimento em fulget para impermeabilização, que combina cimento, pedras naturais, agregados e resinas, e resulta em uma superfície antiderrapante, garantindo uma estrutura resistente, de alta qualidade e durabilidade.
O mesmo revestimento foi aplicado no piso em pedras portuguesas. A escolha do piso conecta Brasília a outros patrimônios históricos e culturais do país, como a orla da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. A técnica é original de Portugal, onde se popularizou no século 19, e foi trazida para o Brasil no século 20 para pavimentos de passeios, calçadas, praças, jardins e áreas públicas. No DF, está presente em várias regiões administrativas, como em Taguatinga, na Praça do Relógio, e no Plano Piloto, na Praça dos Três Poderes.
No local, há estacionamento, calçadas, praça homônima e a bacia de detenção do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento do Governo do Distrito Federal (GDF) | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
A bacia de detenção receberá o volume pluvial captado pelas galerias e reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição do Lago Paranoá. “A água chegará à bacia por um dispositivo que já vai separar o material que não deve ir para o lago e acalmar o volume, diminuindo a velocidade e a força”, explica o diretor-técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. “Pelo projeto, a água fica até 24 horas na bacia. Então, se chover todo dia, todo dia terá água; e, quando parar de chover, 24 horas depois, não terá mais água na bacia.”
Com capacidade para até 96 mil m³ de água e volume útil de 70 mil m³, o reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² dentro do parque e terá dissipadores na entrada e vertedores na saída. A água chegará por um túnel com diâmetro de 3,60 metros, enquanto a galeria que devolverá a água para a natureza tem 2,60 metros de diâmetro. A vazão de chegada na bacia será de 42,72 m³/s, e a de saída, 10,37 m³/s.
Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, o que permitirá à drenagem da região suportar grandes volumes de chuvas.
A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte.
Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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