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1 de fevereiro, 2025

SÓ ESPINHOS? OS PREÇOS das flores dispararam às vésperas do Dia das Mães. Mas a vilã não é uma alta na demanda e, sim, a pandemia que levou vários produtores a abandonar a atividade, reduzindo a oferta desde o ano retrasado. Segundo o Instituto Brasileiro de Floricultura, muitos produtos chegaram a jogar fora 90% da …

SÓ ESPINHOS?

OS PREÇOS das flores dispararam às vésperas do Dia das Mães. Mas a vilã não é uma alta na demanda e, sim, a pandemia que levou vários produtores a abandonar a atividade, reduzindo a oferta desde o ano retrasado. Segundo o Instituto Brasileiro de Floricultura, muitos produtos chegaram a jogar fora 90% da produção, porque durante o auge da pandemia não havia mercado.

SÓ ESPINHOS (II)

AGORA, com o aumento da demanda, causado pelo retorno de atividades como casamentos e festas, estariam faltando flores no mercado. O problema é mais sério com as rosas vermelhas, que chegam a ser vendidas pelo dobro do preço no DF. A sugestão é investir em rosas brancas ou até em outras variedades como orquídeas.

CADE X IFOOD

ASSOCIAÇÃO Brasileira de Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), que reúne as grandes operadoras de vale-refeição, entrou com representação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra o iFood. O processo, que era sigiloso e corria desde março, tornou-se público na quarta-feira, por decisão do órgão.

CADE X IFOOD (II)

NA representação, a AABT acusa o iFood de prática anticompetitiva envolvendo os mercados de vale-benefícios e de aplicativos de delivery de comida. Em plena pandemia, em julho de 2020, o iFood lançou o iFood Benefícios, para concessão de vale-refeição e vale-alimentação. De lá para cá, expandiu a operação e firmou parceria com a Elo, empresa brasileira de tecnologia de pagamentos.

INDÚSTRIA PERDE PRODUTIVIDADE

A PRODUTIVIDADE do trabalho na indústria em 2021 recuou 4,6%, em comparação com 2020, considerando as séries livres de efeitos sazonais, mostra o estudo da CNI. Este é o patamar mais baixo desde o início da série, em 2000. É o segundo ano seguido de queda do indicador que mede a relação entre o volume produzido e as horas trabalhadas na produção. Em 2021, houve um aumento de 4,3% no volume produzido e de 9,3% nas horas trabalhadas na produção, ou seja, a produção apresentou um crescimento menor. Em todos os trimestres do ano passado, a produtividade no setor recuou, sendo especialmente impactada pela segunda onda de Covid-19 no primeiro trimestre. A maior queda anual registrada pelo indicador até então foi de 2,2%, em 2008, ano marcado pela crise financeira global.

INSUMOS IMPACTAM EM OBRAS

O SINDUSCON-DF tem debatido o aumento no preço dos insumos da construção civil. O vice-presidente de obras e infraestrutura do sindicato, Ruyter Thuin, chamou a atenção para a difi culdade com as obras públicas do DF, que têm os preços tabelados por lei e em cima de planilhas de referência desatualizadas. Com a variação dos preços de insumos no concreto, por exemplo, várias empresas têm enfrentado dificuldades para manter cronograma das obras.

COMÉRCIO SEGURA A ONDA

O COMÉRCIO foi responsável por 0,3% do saldo positivo na geração de empregos em março, criando 352 novos empregos, enquanto entre dezembro do ano passado e março deste ano esse número foi de 54.121 negativos, ou seja, com mais demissões do que admissões neste início de ano. Mesmo com esse resultado, o mercado de trabalho do setor se mostrou 5,78% acima dos dados de março do ano passado. Além disso, esse movimento de queda não alterou o fato de o setor ser o segundo maior empregador econômico, com estoque de trabalhadores do comércio correspondendo a 23,1% do total.

 

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