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1 de fevereiro, 2025

Bares e restaurantes estão se recuperando… O movimento nos bares e restaurantes vem aumentando em 2022, trazendo de volta o faturamento. É o que mostra pesquisa da Abrasel com 1266 respostas de empresários em todo o Brasil. Entre os estabelecimentos, 35% disseram ter trabalhado com lucro em abril, contra 28% que registraram prejuízo. Os números …

Bares e restaurantes estão se recuperando…

O movimento nos bares e restaurantes vem aumentando em 2022, trazendo de volta o faturamento. É o que mostra pesquisa da Abrasel com 1266 respostas de empresários em todo o Brasil. Entre os estabelecimentos, 35% disseram ter trabalhado com lucro em abril, contra 28% que registraram prejuízo. Os números revelam que a retomada está em curso: em janeiro, eram 43% os que fizeram prejuízo e 22% os que trabalharam com lucro. E 73% disseram ter tido desempenho melhor em abril de 2022, quando comparado a abril de 2021.

….Mas a inflação preocupa

Se o faturamento está voltando, no entanto, a inflação preocupa. A pesquisa revela que os estabelecimentos não têm conseguido repassar integralmente para o cardápio o aumento de custos. A grande maioria ou não está conseguindo reajustar o menu (33%) ou fez reajustes abaixo da inflação média (45%). Ou seja: 78% dizem não estar conseguindo acompanhar os aumentos da inflação, o que diminui a margem de lucro.

O frio que esquenta

As quedas de temperatura em boa parte do País já estão mexendo com o guarda-roupa dos brasileiros. Boa notícia para o varejo de vestuário, calçados e acessórios, que conta com uma expectativa de volume de vendas de R$ 13,76 bilhões entre maio e agosto deste ano, segundo levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Entre as unidades da Federação, São Paulo deve apresentar o maior volume de vendas, R$ 4,27 bilhões, seguido de Minas Gerais, com R$ 1,50 bilhão, e Rio Grande do Sul, com R$ 1,44 bilhão.

Dinheiro de plástico

Os pagamentos com cartões de crédito cresceram 42,4% no primeiro trimestre do ano em comparação com o período de janeiro a março de 2021, segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Foram movimentados R$ 478,5 bilhões em pagamentos com cartões de crédito nos três primeiros meses do ano. Os cartões de débito foram responsáveis por R$ 235,4 bilhões em pagamentos no primeiro trimestre, um aumento de 15,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

Dinheiro de plástico (II)

O crescimento das transações de cartões de crédito está relacionado, segundo a Abecs, à expansão do comércio online e também ao controle da disseminação da covid-19 no país. As compras pela internet tiveram alta de 35,2% de janeiro a março em relação ao primeiro trimestre de 2021, totalizando R$ 162,4 bilhões. Do montante, R$ 157,9 bilhões foram movimentados com cartão de crédito, alta de 35,4%.

O prejuízo das cargas

Em 2021, foram registradas 14.400 casos ocorrências de roubo de cargas no Brasil, segundo dados da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística). Os prejuízos computados ao setor somam R$1,2 bilhão. Para buscar solções para o problema, foi realizado, em Cuiabá (MS), o 2º Workshop sobre Políticas de Enfrentamento ao Roubo e Furto de Cargas. O evento foi promovido pelo Comitê Gestor da Política Nacional de Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas em parceria com o Sistema CNT.

A sede do Leão

Faltando cinco dias para o final do prazo, mais de 7 milhões de contribuintes ainda não fizeram a declaração do Imposto de Renda deste ano. A expectativa é que 34,1 milhões declarações sejam enviadas até 31 de maio, quando termina o prazo. Com isso, 21,8% dos contribuintes ainda devem emitir o documento.

Novo recorde?

A prévia da inflação para maio em Brasília ficou em 0,94%, segundo dados divulgados pelo IBGE. De acordo com o levantamento, a capital federal teve a maior variação para o mês, desde o início da série histórica, em 1997. A pesquisa mostra que oito dos nove grupos de produtos e serviços avaliados no DF apresentaram alta em maio. O maior impacto foi no setor de transportes, principalmente na alta do preço das passagens aéreas e da gasolina.

 

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