COLUNAS

Economia$Capital

2 de fevereiro, 2025

O Efeito Americanas O Sindicato dos Comerciários acompanha com apreensão o desdobramento do caso Americanas. As inconsistências contábeis (vulgo buraco) de R$ 20 bilhões, ou mais, nas contas da empresa, têm tirado o sono de acionistas, amedrontado fornecedores (que passaram a exigir da empresa pagamento à vista), mas, acima de tudo, deixado em pânico mais …

O Efeito Americanas

O Sindicato dos Comerciários acompanha com apreensão o desdobramento do caso Americanas. As inconsistências contábeis (vulgo buraco) de R$ 20 bilhões, ou mais, nas contas da empresa, têm tirado o sono de acionistas, amedrontado fornecedores (que passaram a exigir da empresa pagamento à vista), mas, acima de tudo, deixado em pânico mais de 40 mil empregados do grupo, dos quais cerca de 3 mil no DF.

A empresa mantem o discurso de que os problemas serão saneados e para isso, não descartam venda de ativos (como algumas lojas express) e outras redes como Hortifrutis. Mas, nos últimos dias, o que se viu foi valor das ações derreter para menos de R$ 1,90. Quando, ha menos de um ano, chegou valer mais de R$ 40.

Confiança da Indústria em queda

A confiança do setor industrial caiu 2,2 pontos em janeiro de 2023 na comparação com dezembro de 2022, recuando de 50,8 para 48,6 pontos. Os dados são da CNI. Com a queda recente, o índice se posicionou abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que aponta a falta de confiança do setor pela primeira vez desde julho de 2020.

Mercado prevê mais inflação

O mercado financeiro aumentou a previsão de inflação para este ano. Segundo projeção do Boletim Focus, divulgada em Brasília, pelo Banco Central, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar o ano em 5,39%. Há uma semana, o cálculo do mercado era de que a inflação este ano ficasse em 5,36%%. Há quatro semanas, a previsão era de 5,17%.

Aluguéis disparam

O preço médio de locação de imóveis residenciais no país subiu em 2022 quase três vezes acima da inflação do ano passado (5,79%), de acordo com o índice FipeZap+. O aumento acumulado de 16,55% em 2022 é o maior resultado apurado pelo índice desde 2011 (17,30%). Os aumentos foram puxados por Goiânia (GO): 32,93% Florianópolis (SC) 30,56% e Curitiba (PR): 24,47%.

Apesar de permanecer abaixo da média em reajustes, Brasilia, com R$ 37,11, ainda registra o sétimo maior preço médio em metro quadrado alugado entre as regiões pesquisadas e capitais, atrás apenas de Barueri (SP), com R$ 50,56; São Paulo, com R$ 45,50; Recife com R$ 41,68; Santos com R$ 38,96, Florianópolis, R$ 38,81 e Rio de Janeiro, com R$ 37,78.

Desenrola Brasil

O governo federal vai criar um programa para atender as pessoas endividadas, entre elas as que contraíram empréstimo consignado oferecido pelo programa Auxílio Brasil em 2022, modalidade implantada para permitir a inclusão de pessoas inadimplentes de volta à economia.

Desenrola Brasil (II)

De acordo com o anúncio feito pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.a estimativa é de que sejam atendidas 80 milhões de pessoas inadimplentes, sendo cerca de 3,5 milhões de pessoas endividadas com o consignado e que recebem o Auxílio Brasil. As dívidas somam R$ 9,5 bilhões.

 

[email protected]

Artigos Relacionados