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5 de abril, 2023

Pequenos negócios, grandes endividamentos Cinquenta e cinco porcento dos pequenos negócios têm 30% ou mais do seu faturamento comprometido com pagamento de contas em aberto. […]

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Comércio - Foto: Agência Brasília

Pequenos negócios, grandes endividamentos

Cinquenta e cinco porcento dos pequenos negócios têm 30% ou mais do seu faturamento comprometido com pagamento de contas em aberto. O cenário econômico de perda do poder de compra das famílias e queda no faturamento das empresas levou 3 em cada 10 micro e pequenos negócios a uma situação de atraso no pagamento de dívidas. De acordo com a 2ª edição da pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios , realizada pelo Sebrae em parceria com o IBGE.

Pequenos negócios, grandes endividamentos (II)

A proporção de empresas com dívidas em aberto passou de 24% em agosto de 2022 para 27% em janeiro de 2023 do universo das MPE. Ainda de acordo com o levantamento, a situação atinge de forma mais grave os Microempreendedores Individuais ( MEI). Cerca de 63% desses empreendedores têm 30% ou mais dos seus custos.

A explosão das marmitas

Apesar de registrar queda no último ano, em comparação a 2021, o número de empresas que fornecem marmitas ainda é superior ao registrado em 2019, ano pré-pandemia. O levantamento foi feito pelo Sebrae. Somente no ano passado, foram 80 mil registros de abertura de novas empresas. Em número gerais, mais de 400 mil marmitarias (mais de 10 mil no DF) estão em pleno funcionamento no país. Dessas, pouco mais de 298 mil unidades foram abertas nos últimos três anos, período da pandemia de covid-19.

Comércio – Foto: Ebc

Coelho animado

Pesquisa divulgada pela Fecomércio mostra que 69,5% dos entrevistados pretendem presentear alguém na Páscoa. 27,5% não devem comprar nada e 3% ainda não sabem. Dos consumidores que pretendem presentear, o ovo de Páscoa vem em primeiro (59,6%), seguido do bombom (37,8%) e barra de chocolate (24,1%).

Coelho animado (II)

De acordo com a sondagem, a movimentação financeira é estimada em R$ 408 milhões, com gasto médio de R$ 106 na compra dos presentes.

Bares e restaurantes no vermelho

De acordo com uma pesquisa realizada pela Abrasel, quase um terço das empresas do segmento e bares e restaurantes ficou no vermelho em fevereiro, o pior índice desde maio de 2022. Outros 36% trabalharam com estabilidade e apenas 33% tiveram lucro, uma queda de 10 pontos percentuais em relação ao mês anterior.

Entre os que tiveram prejuízo, a queda nas vendas é apontada como o principal motivo para o mau desempenho por 76% dos respondentes. Outros 65% citaram redução no número de clientes, 53% indicam a alta nos insumos, como alimentos e bebidas, e 45% apontam os empréstimos tomados na pandemia como um fator que prejudica o resultado (era permitida mais de uma resposta à questão).

Além disso, 40% das empresas têm dívidas em atraso, um aumento de 4 pontos percentuais em relação à pesquisa de fevereiro. Das que têm pagamentos em atraso, 79% devem impostos federais, 45% impostos estaduais, 34% encargos trabalhistas e previdenciários, 29% serviços públicos (água, gás, energia elétrica), 29% taxas municipais, 23% devem a fornecedores de insumos e 21% estão com o aluguel atrasado.