Economia$Capital
3 de fevereiro, 2025Fundo sob risco Parlamentares consultados pela coluna sob condição de anonimato confessaram achar muito difícil reverter a tendência de encolher os cofres do GDF durante a votação do Marco Fiscal, prevista para acontecer nesta quarta-feira. O relator da proposta, Claudio Cajado (PP/BA) mostrou-se irredutível em rever a garfada no FCDF para recompor as perdas que …
Fundo sob risco
Parlamentares consultados pela coluna sob condição de anonimato confessaram achar muito difícil reverter a tendência de encolher os cofres do GDF durante a votação do Marco Fiscal, prevista para acontecer nesta quarta-feira. O relator da proposta, Claudio Cajado (PP/BA) mostrou-se irredutível em rever a garfada no FCDF para recompor as perdas que a União pode ter com desoneração de outros setores.
Fundo sob risco II
O problema é que apesar da grande mobilização da bancada dos DF, tanto na CLDF como no Congresso, as alternativas para recompor os cofres da União são vistas como antipáticas para os parlamentares de outros estados, como por exemplo, cortes no Fundeb, no Sistema S ou até meemos nas áreas de saude. E nessa hora, esses parlamentares esqueceriam da cidade que os acolhe e abriga, em detrimento de seus interesses eleitorais.
Fundo sob Risco III
A médio prazo, o corte no FCDF teria enorme impacto na capacidade de investimento e até mesmo no pagamento das forças de Segurança, Saúde e Educação no Distrito Federal, o que inviabilizaria uma serie de serviços. Pela lei atual, O valor do repasse é corrigido com base na variação da receita corrente de junho a julho da União. Em 2023, a previsão é de quase 23 bilhões de reais. Com as mudanças propostas pelo Cajado, os valores iriam minguando nos próximos anos, chegando por exemplo. a pouco mais de 10 bilhões em 2025.
Fundo sob risco IV
Uma das primeiras áreas a sentirem os efeitos será a da segurança. O reajuste previsto para s o segmento subiria imediatamente no telhado, com efeitos inclusive na animosidade da tropas.
Cinto apertado
Ainda sem os impactos de um provável corte no fundo, o GDF teve que aperta o cinto diante da redução de arrecadação, provocada entre outros motivos pela mudança de critérios de cobrança do ICMS determinada pelo governo feral. O GDF bloqueou R$ 1 bilhão do orçamento local na busca pelo equilíbrio entre despesas e receitas correntes, Ficam fora do corte as despesas obrigatórias, como o pagamento de pessoal, seguridade social, além das despesas legais como é o caso do Passe Livre.
Cinto apertado
O decreto atinge todos os órgãos do GDF, com destaque para os serviços de limpeza urbana (R$ 41 milhões), Novacap (R$ 31 milhões), Fundo de Saúde (R$ 321 milhões), Cultura (R$ 15,7 milhões), Educação (R$ 79 milhões) e Comunicação (R$ 34 milhões).
Alta minguada no comercio
O volume de vendas do comércio varejista brasileiro teve alta de 0,8% em março deste ano, na comparação com fevereiro, quando houve estabilidade. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada, Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da alta no setor, quatro das oito atividades pesquisadas pelo IBGE tiveram queda na passagem de fevereiro para março: tecidos, vestuário e calçados (-4,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (-0,6%) e combustíveis e lubrificantes (-0,1%).
Sorteio no Nota Legal
Nesta quinta-ferira, o GDF relida o primeiro sorteio do Nota legal. Ao todo, 1.109.539 contribuintes estão aptos a participar do sorteio de 12.600 prêmios. Neste ano, foram gerados 54.6969.224 bilhetes, o que representa um aumento de 4% em relação ao sorteio anterior, que reuniu 52.706.419 bilhetes. Podem participar do sorteio todos os contribuintes em dia com o fisco do DF.