A segunda edição do Boletim do Comércio Exterior do DF mostra recuperação nos indicadores do segmento no segundo trimestre de 2024, com crescimento nas exportações e importações, em comparação com o primeiro trimestre do ano.
Made in Brasília II
Os resultados do comércio exterior do DF apontam para uma diversificação dos itens exportados, com uma variedade de quase duzentos produtos comercializados Um dos destaques foram as exportações de milho para semeadura, ampliando as possibilidades para além das já consolidadas exportações de soja e carnes de aves, que 80% do valor total exportado no trimestre.
Made in Brasília III
O DF tem se destacado em nichos específicos de produção, como no caso de vestuários e preparações do segmento de panificação. O destaque para a panificação no DF, com massas para preparação de pães, representando 30,6% de tudo que foi exportado pelo Brasil, ficando na segunda colocação nacional, atrás de Minas Gerais.
Boletos ainda dominam
As empresas ainda preferem boletos bancários ao PIX segundo a pesquisa da QV. O boleto é o método de pagamento usado com maior frequência, por 65% dos consultados. O PIX vem logo atrás com 33%. E o cartão de crédito aparece em último lugar com 2%. A justificativa da popularidade do boleto é que o meio oferece comprovantes mais padronizados e também rastreáveis, o que diminui riscos diante do grande número de transações feitas por dia.
Os números da pobreza
Resultados de estudo do IPEA indicam que há atualmente, no Brasil, cerca de 20,6 milhões de famílias em situação de extrema pobreza, conforme os critérios do Programa Bolsa Família, enquanto o CadÚnico registrava 23,5 milhões de famílias nessa condição em 2024.
Os números da pobreza II
Para as famílias de baixa renda, a estimativa é de 32 milhões, número superior aos 28 milhões registradas no CadÚnico no mesmo período. Essa diferença, segundo o estudo, decorre da falta de incentivos para que famílias com renda ligeiramente abaixo do limite realizem o cadastro ou atualizem seus dados no sistema.
Menos endividados
Pela segunda vez consecutiva, menos famílias brasileiras fecharam o ano endividadas. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), teve queda de 0,9 ponto percentual em dezembro de 2024, na comparação com dezembro de 2023, saindo de 77,6% para 76,7%.
Mas mais inadimplentes
O estudo revelou, no entanto, que a inadimplência aumentou no último mês de 2024, com 29,3% das famílias com dívidas em atraso ante os 28,8% do dezembro anterior. Aquelas que não conseguem quitar o que devem chegaram ao patamar de 13,0%, o maior da série histórica.