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15 de junho, 2021

Alivio na crise O setor de Serviços deu suas primeiras demonstrações de recuperação DF, em um número bem cima do nacional, é bom destacar. O […]

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Alivio na crise

O setor de Serviços deu suas primeiras demonstrações de recuperação DF, em um número bem cima do nacional, é bom destacar. O nível de atividade do setor de registrou alta de 4,8% em abril de2021 em relação a março de 2021. No Brasil, houve alta de 0,7% na mesma comparação. Apesar disso, no acumulado em 12 meses, o resultado é uma contração de 11,1% no DF, enquanto no Brasil a retração ficou bem menor: 5,4%.

Alivio na Crise II

Foram os Serviços prestados às famílias que apresentaram a maior alta mensal, com uma variação de 41,1% em relação a abril de 2020, mas ainda uma retração de -37,6% no acumulado de 12 meses. Quem ainda navega em mares turbulentos são as atividades turísticas da capital que apresentaram queda de 1,7% na comparação a março de 2021. No Brasil, a queda foi de 0,6%.

Alivio na Crise III

Esses e outros diagnósticos da economia local serão divulgados nesta terça-feira-feira pela Codeplan e Secretaria da Economia. No geral, os números vão monstra uma recuperação acima das expectativas, mas abaixo ainda dos índices de queda desde o início da pandemia.

Made in DF

As exportações do Distrito Federal fecharam o mês de maio de 2021 em US$ 22,81 milhões. O valor representou queda de 33,4% em relação ao mês de abril. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando registraram US$ 12,79 milhões, porém, as exportações foram 78,2% maiores. Mesmo com a queda das exportações em relação a abril de 2021, o resultado do acumulado em 12 meses registrou variação positiva de 41,4%. Em valores brutos, o total exportado no período foi de US$ 230,40 milhões.

Comércio se recupera

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O volume de vendas do comércio varejista ampliado da capital federal subiu 7,0% em abril de 2021 contra o mês anterior (Tabela 1), considerando a sazonalidade do período. O percentual se deve, entre outros fatores, à diminuição das restrições contra o avanço da Covid-19 no DF, aquecendo novamente o consumo da população. O desempenho nacional ficou abaixo do distrital em abril, uma vez que o Brasil verificou, na mesma base de análise, uma alta de 3,8%.

Vestuário puxa alta

O grande destaque de alta é do segmento de Tecidos, vestuários e calçados que cresceu 1.543,5% em relação a abril de 2020. No acumulado em 12 meses, o segmento apresenta queda de 20,1%. Mesmo com um expressivo resultado mensal em abril de 2021, as quedas mensais desde o início da pandemia (março de 2020) ainda impactam no resultado em 12 meses.

Livros e papel vão bem também

Logo atrás, aparece o segmento de Livros, jornais, revistas e papelaria com alta de 117,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Resultado positivo que não se manteve na comparação em 12 meses, tendo o pior resultado entre os segmentos (-35,2%). O segmento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico apresentou alta de 109,7% em relação a abril de 2020. Resultado que não se mantém na comparação em 12 meses, com queda de -1,1%.

Apresentando a conta

Shopping

Depois da Abrasel, que entrou com uma ação exigindo de ressarcimentos dos governos estaduais em decorrência das medidas que impuseram o fechamento dos estabelecimentos diante da pandemia, agora é o setor de shoppings que também quer cobrar dos governos uma contrapartida. A justificativa é a mesma: eles foram obrigados a fechar, mas mesmo assim tiveram que arcar com os impostos.

 

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