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‘Midterms’ ressaltaram perda de espaço da extrema-direita republicana e a baixa popularidade do atual mandatário americano RESUMINDO A NOTÍCIA Após midterm, especialista acredita que tanto Biden como Trump saíram enfraquecidos Cientista político, por outro lado, confia que Trump mobilize Partido Republicano a seu favor Câmara deve ficar com republicanos, enquanto Senado com os democratas Biden …
‘Midterms’ ressaltaram perda de espaço da extrema-direita republicana e a baixa popularidade do atual mandatário americano
Os resultados das eleições de meio de mandato nos Estados Unidos ainda não saíram em totalidade, mas já apontam tendências entre o povo norte-americano. Apesar de não participarem do pleito, tanto Donald Trump como Joe Biden foram os grandes perdedores das ‘midterms’.
Em entrevista ao R7, o professor de relações internacionais da ESPM-RS Roberto Uebel explicou que a extrema-direita republicana e o presidente dos Estados Unidos saem enfraquecidos das eleições. Ambos os lados não conseguiram puxar votos para os respectivos partidos, criando, assim, uma incógnita de quem poderá concorrer à presidência em 2024.
“Trump foi o grande derrotado porque a extrema-direita do Partido Republicano não teve muita voz. Ganharam uns republicanos mais moderados”, conta Uebel. “Acredito que o resultado deixa bem claro que Biden é o nome a ser descartado pelos Democratas em 2024”.
O professor ressalta, porém, que os nomes do atual e ex-presidente dos Estados Unidos devem participar das prévias dos respectivos partidos.
“Em que pese tenha sido uma eleição de midterms atípica, os resultados mostram de novo, mais uma vez, o quão dividida está a população norte-americana. Isso existe desde a eleição de Trump em 2016, mostrando uma sociedade fragmentada, dividida e polarizada.”
O pesquisador da USP (Universidade de São Paulo) Pedro da Costa Júnior enxergou as eleições de meio de mandato por uma ótica diferente, na qual o cientista político acredita que o ex-presidente republicano tenha saído forte do pleito.
“O que existe hoje é o Partido Republicano trampista. Trump assumiu o Partido Republicano desde que ele se tornou presidente e aniquilou o Partido Republicano clássico, de maneira que todos aqueles que se levantam contra Trump, são atropelados”, conta Costa Júnior ao R7.
O governador da Flórida, Ron DeSantis, que foi reeleito na última terça-feira, surgiu como um nome forte para as prévias republicanas. Entretanto, o pesquisador da USP acredita que Trump pode usar o próprio partido para manchar a imagem de outros candidatos.
“O Trump vai voltar à cena, vai declarar a pré-candidatura, vai lutar para unificar o Partido Republicano no nome dele. Quem se levantar contra ele, Trump vai usar a máquina do Partido Republicano e a máquina dele, que passa pelo assassinato de reputações, por uma política muito violenta, para poder dessa maneira, digamos, ser uma unanimidade.”
Acreditava-se que o domínio republicano na Câmara dos Representantes seria arrebatador nas midterms. Entretanto, nas urnas, a realidade se mostrou um pouco diferente com a eleição de menos deputados do partido de Trump que o esperado.
Apesar da “onda vermelha” não chegar com a força que prometia, foi o suficiente para garantir a maioria na Câmara, o que fará com que a segunda metade do mandato de Biden seja ainda mais difícil, dependendo diretamente dos deputados republicanos.
Sem todos os resultados apurados, estima-se que o Senado ainda fique no controle dos democratas, dando um breve respiro ao atual presidente norte-americano.
“Não foi tão ruim para os democratas quanto previam? Não teve a onda vermelha que se esperava? Grande coisa! O que interessa é que se os republicanos tiverem 50% mais um [candidato], os democratas estarão em maus lençóis” na Câmara dos Representantes, reforça Costa Junior.
“Caso eles percam as duas casas, assim, é quase que tornar inviável o governo Biden pelos próximos dois anos”, explica Uebel. “Pautas mais polêmicas não passarão. [Biden] terá que dialogar muito com os republicanos para conseguir aprovação”.
Não é incomum que os governos da situação percam as eleições de meio de mandato. O professor da ESPM-RS conta que nos quatro anos finais de Barack Obama e na era Trump, por exemplo, os presidentes perderam a maioria na Câmara dos Representantes.
Em alguns casos, como no do ex-presidente republicano, pedidos de impeachment surgiram a partir do pedido de deputados.
Outra preocupação que ronda o Partido Democrata é conseguir posicionar algum sucessor para Biden em 2024. O atual presidente assumiu que ainda não sabe se tentará a reeleição.
“Os democratas vão ter que encontrar um sucessor. Eles não têm um sucessor natural. […] São tempos difíceis para o Partido Democrata”, conclui Costa Junior.
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