
Responsáveis por prematuros internados na rede pública passam a ter transporte gratuito
Lei de iniciativa da distrital Paula Belmonte garante direito para usuários do transporte público do DF
É a primeira vez que os candidatos ficam frente a frente no segundo turno da eleição
Os candidatos que disputam o segundo turno da eleição à prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), fizeram um jogo de “gato e rato” no palco e chegaram a se abraçar durante o debate realizado pela TV Bandeirantes na noite desta segunda-feira. É a primeira vez que ficam frente a frente na etapa decisiva do pleito, uma vez que Nunes não compareceu ao evento da semana passada feito pelo Globo, Valor e rádio CBN.
O formato do debate desta noite, com cada candidato tendo 12 minutos para administrar como quiser, tornou o confronto entre os adversários mais dinâmico que os de eventos anteriores — que tiveram regras rígidas para tentar frear a escalada da violência entre os debatedores no primeiro turno.
Boulos e Nunes puderam circular pelo palco e, em alguns momentos, isso levou a um jogo de pega-pega: ao perguntar, o deputado partia para cima de Nunes, que recuava para o seu púlpito. Só saía de lá para responder, levando o psolista a dar passos atrás.
No segundo bloco, Nunes respondia a uma pergunta sobre como reduzir o tempo que o paulistano passa no transporte público. No comentário, Boulos provocou o adversário perguntando por que ele indicou Eduardo Olivatto, ex-cunhado do Marcola, do Primeiro Comando da Capital (PCC), para chefiar o gabinete da Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), e desafiou o prefeito a abrir suas contas bancárias.
Nunes então respondeu que “não tem nenhuma investigação” nem foi condenado, diferentemente do psolista, que já foi preso. Neste momento, Boulos se aproximou dele e pigarreou. Então o emedebista perguntou se ele estava bem e chegou a abraçá-lo, em uma das interações mais inusitadas do debate, que gerou risos de aliados de ambos os lados na plateia.
— Eu não tenho nenhuma investigação, nunca fui condenado. Nunca fugi da Justiça, você passou seis anos fugindo do oficial da Justiça… Cê tá bem? — questionou Nunes.
— Eu tô bem e você? — respondeu Boulos, que recebeu um afago de Nunes. Os dois se abraçaram e deram risadas.
Nunes seguiu:
— Você não vai me intimidar, sabe por que? Eu vim da periferia do Parque Santo Antônio, tenho medo de nada, rapaz.
Assessores de Nunes reclamaram de forma ostensiva com a organização do debate a respeito da aproximação de Boulos durante as respostas do candidato e as suas reações negativas captadas pelas câmeras. O próprio prefeito conversou com o apresentador Oinegue no intervalo, após dar um abraço no adversário e acusá-lo de intimidação.
As provocações mais ostensivas começaram no final do primeiro bloco, momento em que Boulos pressionava Nunes a dizer se sua empresa havia recebido um cheque apontado em investigação da Polícia Federal sobre a máfia das creches, o prefeito afirmou que “presta dois mil serviços ao dia” e que o psolista “não sabe muito bem o que é trabalhar” — o que provocou risadas na plateia.
— Quando a gente trabalha e acorda cedo, diferente de você… Todos os recebimentos que eu tive na minha empresa… Nada errado — completou Nunes.
Boulos, ao rebater, desafiou o prefeito a abrir seu sigilo bancário, dizendo-se disposto a fazer o mesmo. Não houve resposta imediata, porque o tempo de Nunes no bloco se esgotou.
— Nesse dia você falar em trabalho, Ricardo? Depois da população de São Paulo ter vivido o que viveu nos últimos três dias, você achar que tem autoridade moral para falar de trabalho? O que você fez? Não fez nada durante três anos e a população está sofrendo agora por isso — afirmou.
— Meu sigilo já é aberto. Eu não tenho absolutamente nada de errado na minha vida, se você quer ser policial, você precisa prestar concurso, porque prefeito você não vai ser não — respondeu Nunes no segundo bloco.
Lei de iniciativa da distrital Paula Belmonte garante direito para usuários do transporte público do DF
Recurso foi apresentado pela Defensoria Pública da União (DPU)
As cantinas têm até 180 dias para se adequarem à lei
O deputado Joaquim Roriz Neto, autor da nova Lei, ressalta que o a medida traz mais segurança alimentar às famílias carentes do Distrito Federal