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Articuladores do partido afirmam que desfiliações pacíficas de Styvenson Valentim e Oriovisto Guimarães reforçam desejo de união com os tucanos
A troca partidária dos senadores Styvenson Valentim (RN) e Oriovisto Guimarães (PR) do Podemos para o PSDB, no último sábado, tem como pano de fundo as negociações de fusão entre as duas siglas. Segundo articuladores do Podemos, as desfiliações se deram de forma pacífica, como um aceno aos tucanos, em prol do desejo de uma união.
Publicamente, os dois parlamentares têm afirmado manter uma boa relação com o Podemos, onde ambos permaneceram por seis anos. Acrescentam, ainda, que a desfiliação se deu por um projeto comum em Brasília. Nos bastidores, Oriovisto teria participado das negociações recentes pela fusão.
A justificativa para a união é o tamanho similar dos partidos, bem como os planos que não colidem entre si. A presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, tem bom relacionamento com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e daria apoio a uma eventual disputa pela Presidência da República.
Fontes ligadas ao diretório nacional tucano reconhecem o avanço das tratativas com o Podemos, mas dizem que as duas novas filiações são desconexas a elas. Na visão do PSDB, os senadores teriam se somado ao partido em busca de mais destaque na Casa Legislativa.
Nos bastidores, além do Podemos, o partido tem conversas com MDB, PSD e Solidariedade. As tratativas com MDB e PSD, contudo, enfrentam entraves com dois tucanos importantes — o presidente nacional, Marconi Perillo, e o deputado federal Aécio Neves. A definição deve ocorrer até março.
A aproximação com o partido de Gilberto Kassab, que hoje integra a base do governo federal, desagrada Aécio. A avaliação é de que esta união poderia dificultar seus planos de concorrer ao Senado no próximo ano. Em Minas Gerais, seu estado de origem, o PSD tem em seu quadro o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Já Marconi Perillo nutre o desejo de voltar a governar Goiás, e no MDB enfrentaria um candidato já colocado — o vice-governador Daniel Vilela, que representa o projeto de um de seus maiores rivais, o atual governador Ronaldo Caiado (União).
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