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Mais da metade dos atendimentos por bronquiolite foram de pacientes do Entorno Sul; atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) fortalece estrutura de cuidado infantil no DF e ajuda a desafogar a rede pública
Durante o primeiro semestre de 2025, período marcado pela alta de casos de doenças respiratórias, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) fez 12.888 procedimentos de emergência pediátrica. Mais da metade dos pacientes, 51,21%, veio do Entorno Sul, enquanto 48,79% eram do Distrito Federal. Os dados reforçam o papel regional do hospital, especialmente no tratamento da bronquiolite viral aguda.
Entre os procedimentos mais comuns estão as punções de acesso venoso periférico (6.197) e as coletas de secreções nasais e de garganta (2.686). Segundo a chefe de enfermagem do pronto-socorro infantil, Layana Lopes, a doença exige atenção constante. “A bronquiolite é uma doença complexa, e a criança é muito instável. Um atendimento eficaz depende de uma equipe preparada para identificar rapidamente as necessidades do paciente”, afirma.
Um dos destaques no enfrentamento da doença foi a utilização do cateter nasal de alto fluxo (CNAF), tecnologia incorporada em 2024. Para garantir o uso adequado, 183 profissionais de enfermagem, fisioterapia e médicos passaram por capacitação. O resultado foi expressivo: dos 254 pacientes que utilizaram o CNAF, 77% apresentaram melhora significativa e não precisaram ser internados na UTI pediátrica.
A fisioterapia também teve papel decisivo no cuidado às crianças, contribuindo para melhorar a ventilação pulmonar e reduzir o esforço respiratório. “A antecipação do uso do cateter em Santa Maria foi primordial para enfrentarmos o período crítico com melhores condições”, destacou Danielle Fontenele, chefe do serviço de saúde funcional do HRSM.
O pediatra Fernando de Souza Martins ressalta a evolução no atendimento ao longo das últimas sazonalidades. “Houve uma melhora absurda nos fluxos de atendimento. Isso se deve à dedicação da equipe e à constante atualização dos protocolos”.
A pediatra Loren Abreu Nobre reforçou o sentimento de superação da equipe. “Foi um período intenso, parecia que estávamos voltando da guerra. Mas saímos vitoriosos. Temos orgulho do time que formamos”.
Outro fator importante no enfrentamento à bronquiolite foi o fortalecimento do atendimento pediátrico nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Atualmente, as unidades de São Sebastião, Sobradinho, Recanto das Emas e Ceilândia contam com pediatras e estrutura adequada para receber as crianças com sintomas respiratórios. De janeiro a junho de 2025, foram realizados 33.475 atendimentos pediátricos nestas unidades.
A médica Ana Carolina Gomes, que atua nas UPAs de São Sebastião e Sobradinho, destacou o impacto da medida. “Essa iniciativa mudou o paradigma do atendimento pediátrico no DF. Com UPAs equipadas e equipes preparadas, conseguimos reduzir a pressão sobre os hospitais e oferecer assistência mais rápida, perto de casa”.
Para aprimorar ainda mais a atuação dos profissionais durante a sazonalidade, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) promoveu, na última segunda-feira (28), mais uma edição do projeto Educa em Ação, com foco na bronquiolite viral aguda.
O encontro foi realizado no auditório do HRSM e contou com a participação de profissionais de saúde que atuam diretamente na linha de frente do atendimento. A superintendente do hospital, Eliane Abreu, abriu o evento destacando a importância da articulação entre diferentes setores. “Esse planejamento ultrapassa os muros da unidade. Trabalhamos com a região sul, em conjunto com o conselho de saúde, unidades básicas e demais partes interessadas. Nossa missão é antecipar os desafios”.
*Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF)
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