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Principal instrumento de política monetária do país no combate à inflação, a taxa pode mexer em empréstimos e aplicações Alta da Selic influencia todas as taxas de juros do mercado FREEPIK A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e o principal instrumento de política monetária do Banco Central no controle da inflação. Por …
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Principal instrumento de política monetária do país no combate à inflação, a taxa pode mexer em empréstimos e aplicações
A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e o principal instrumento de política monetária do Banco Central no controle da inflação. Por influenciar todas as taxas de juros do país, a Selic pode ter um peso no bolso do consumidor quando se trata de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras.
A sigla vem de Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, no qual o Banco Central opera diariamente na emissão, compra e venda de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional.
A meta da Selic é regulada a cada 45 dias em encontros a portas fechadas do Copom (Comitê de Política Monetária) desde 1996. A definição é influenciada por fatores como inflação, taxa de câmbio, importações/exportações e a atividade e a perspectiva de crescimento econômico do país.
Em um cenário de inflação alta, o Copom pode elevar a Selic para desestimular o consumo. A medida pode aumentar os juros do cartão de crédito, empréstimos e cheques. A estratégia busca levar o consumidor a adiar uma compra e, assim, controlar a inflação.
Em uma situação prática: quem for ao banco simular um empréstimo para comprar um carro poderá ver o plano falhar se a Selic subir no mês seguinte. Isso porque o aumento da taxa fará com que as prestações fiquem mais caras do que foi originalmente simulado, forçando o consumidor a repensar o empréstimo e a compra.
No cenário oposto, a intenção do Copom é estabelecer uma política monetária para estimular o consumo e a economia por baixar os juros ao consumidor. Na teoria, o crédito fica mais acessível, e o brasileiro volta a comprar.
A Selic é conhecida como taxa básica porque é a mais baixa da economia e funciona como forma de piso para os demais juros cobrados no mercado.
A taxa é usada nos empréstimos entre bancos e nas aplicações que as instituições financeiras fazem em títulos públicos federais.
Em linhas gerais, a Selic é a taxa que os bancos pagam para pegar dinheiro no mercado e repassá-lo a empresas ou consumidores em forma de empréstimos ou financiamentos.
Por esse motivo, os juros que os bancos cobram dos consumidores são sempre superiores à Selic.
A taxa básica também serve como o principal instrumento do BC para manter a inflação sob controle, perto da meta estabelecida pelo governo.
Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas alternativas de investimento.
Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo.
Fonte: ECONOMIA | Do R7
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