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Brasil registrou este ano 4.406 casos confirmados da doença
Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF
Desde o início da semana, crianças com 12 meses de vida já podem receber a dose ACWY como reforço dentro do esquema vacinal contra a meningite, no Sistema Único de Saúde (SUS).
O imunizante protege contra os sorogrupos A, C, W e Y. Até então, o reforço nessa faixa etária era feito com a meningocócica C.
Com a mudança, o esquema completo contra a meningite, na rede pública, passa a ser o seguinte: duas doses da meningocócica C aplicadas aos 3 e aos 5 meses; e um reforço com a ACWY aos 12 meses. Entre os 11 e os 14 anos, a orientação é que a ACWY também seja aplicada – em dose única ou como um novo reforço, conforme o histórico vacinal.
De acordo com o Ministério da Saúde, crianças que já tomaram as duas doses da vacina meningocócica C e a dose de reforço da mesma vacina não precisam receber a ACWY neste momento.
Já as crianças que ainda não foram vacinadas aos 12 meses podem receber como reforço a ACWY.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a ACWY é uma vacina inativada e, portanto, não tem como causar a doença.
A única contraindicação listada pela entidade é para pessoas que tiveram anafilaxia após o uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.
em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora;
compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos, pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica;
qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou;
sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas, devem ser investigados para verificação de outras causas;
pode ser aplicada no mesmo momento em que a vacina meningocócica B.
10% dos vacinados apresentam inchaço, endurecimento, dor e vermelhidão no local da aplicação; perda de apetite; irritabilidade; sonolência; dor de cabeça; febre; calafrios; cansaço; e dor muscular;
entre 1% e 10% dos vacinados apresentam sintomas gastrintestinais (incluindo diarreia, vômito e náusea); hematoma grande no local da aplicação; erupções na pele e dor nas articulações;
entre 0,1% a 1% dos vacinados ocorrem insônia; choro persistente; sensibilidade diminuída da pele no local da aplicação; vertigem; coceira; dor muscular; dor nas mãos e pés e mal-estar;
em 0,01% a 0,1%, principalmente entre adultos, acontece inchaço extenso no membro em que foi aplicada a vacina, com frequência associado à vermelhidão, algumas vezes envolvendo a articulação próxima ou inchaço de todo o membro.
As reações tendem a desaparecer em até 72 horas.
Dados do ministério mostram que, em 2025, o Brasil registrou, até o momento, 4.406 casos confirmados de meningite, sendo 1.731 do tipo bacteriana, 1.584 do tipo viral e 1.091 por outras causas ou de tipos não identificados.
Outras vacinas disponíveis no SUS, como a BCG, a penta e as pneumocócicas 10, 13 e 23-valente, segundo o ministério, também ajudam a proteger contra algumas formas de meningite.
A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal.
A doença pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas, mas também pode ter origem não infecciosa, como em casos de câncer com metástase nas meninges, lúpus, reações a medicamentos e traumatismos cranianos.
As meningites bacterianas, de acordo com o ministério, são mais frequentes no outono e inverno, enquanto as meningites virais predominam nas estações da primavera e do verão.
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