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Ainda cabe recurso da defesa na decisão; pena foi estipulada em mais de 8 anos de prisão
O comediante Léo Lins voltou ao noticiário na última terça-feira (3/6), depois de ser condenado a oito anos e três meses de prisão por propagar conteúdo contra minorias e grupos vulneráveis. Ele ainda terá que pagar multa equivalente a 1.170 salários mínimos, em valores da época da gravação, e indenização de R$ 303,6 mil por danos morais coletivos. Ainda cabe recurso da decisão.
Entenda o caso e por que ele esbarra na discussão sobre os limites da liberdade de expressão.
Leo ficou conhecido nacionalmente em 2008, quando foi finalista do quadro “Quem chega lá”, do programa “Domingão do Faustão”, da Rede Globo. O carioca de 42 anos iniciou a sua carreira em 2005 e também já participou de outros programas televisivos, como o “Legendários” (Record) em 2010, então apresentado por Marcos Mion, e o “The noite” (SBT), entre 2014 e 2022, com o também comediante Danilo Gentilli.
No YouTube, onde divulga conteúdo como o que gerou o processo criminal, ele conta com 1,5 milhão de inscritos. Já no Instagram e no TikTok, ele tem 2,8 milhões e 2,1 milhões seguidores, respectivamente. Léo costuma aparecer no noticiário nos últimos anos, protagonizando algum trecho de apresentação que gera polêmica na opinião pública.
O conteúdo que gerou o processo contra Léo Lins é o show “Perturbador”, lançado em 2002, no seu canal de YouTube. Nele, Léo faz piadas ofensivas contra negros, idosos, obesos, portadores HIV, homossexuais, indígenas, nordestinos, evangélicos, judeus e pessoas com deficiência. Um ano depois, uma decisão judicial determinou a retirada do material do ar, quando este já contava com cerca de 3 milhões de reproduções na plataforma.
A apresentação que originou o material foi gravada em Curitiba, cidade que abriga clubes de comédia, e foi assistida por 4 mil pessoas ao vivo.
A decisão da juíza Barbara de Lima Iseppi, da 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo, afirma que o material incentiva a violência verbal e fomenta a intolerância. Segundo o documento, a liberdade de expressão não pode ser usada como justificativa para disseminar discurso de ódio e o humor não serve como passe-livre para o artista cometer crimes.
“O exercício da liberdade de expressão não é absoluto nem ilimitado, devendo se dar em um campo de tolerância e expondo-se às restrições que emergem da própria lei”, diz o documento.
O alcance da publicação e o contexto de diversão e descontração foram considerados agravantes para a estipulação da pena.
O comediante foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF).
Depois da decisão se tornar pública, alguns humoristas e atores famosos saíram em defesa de Léo Lins. Entre eles, estão nomes como Fabio Porchat, Mauricio Meirelles, Oscar Filho, Fabio Rabin e Danilo Gentilli.
“Isso aqui é um absurdo. Pode-se não achar a menor graça ou até detestar as piadas de Leo Lins, mas condená-lo à prisão por elas é uma insanidade e um desserviço. Espero que essa decisão completamente descabida seja revertida”, escreveu Antonio Tabet em suas redes sociais.
Não é a primeira vez em que Léo Lins tem problemas judiciais ou causa polêmica pelo teor de suas piadas ou por comentários nas redes sociais. No ano passado, um vídeo publicado por ele em que faz uma piada com uma criança com hidrocefalia do Ceará repercutiu nas plataformas. Entidades como a Associação de Assistência à Criança com Deficiência (AACD) criticaram o conteúdo.
Já em 2022, ele também foi condenado a pagar uma indenização de R$ 44 mil por danos morais pela Justiça de São Paulo. Na ocasião, ele teria ofendido uma mãe de um jovem autista nas redes sociais.
BS20250604193253.1 – https://extra.globo.com/entretenimento/noticia/2025/06/entenda-em-5-pontos-o-caso-leo-lins-comediante-condenado-por-piadas-discriminatorias.ghtml
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