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6 de janeiro, 2025Resultado final do concurso deve sair em 11 de fevereiro
A tradicional Feira do Troca de Olhos D’Água, no município de Alexânia (GO), chega à sua 96ª edição neste fim de semana, prometendo repetir a marca que fez o evento ganhar espaço fixo no calendário turístico de Goiás e do Entorno de Brasília: a confraternização e a alegria entre moradores, artesão e turistas. “Zoin”, como […]
A tradicional Feira do Troca de Olhos D’Água, no município de Alexânia (GO), chega à sua 96ª edição neste fim de semana, prometendo repetir a marca que fez o evento ganhar espaço fixo no calendário turístico de Goiás e do Entorno de Brasília: a confraternização e a alegria entre moradores, artesão e turistas.
“Zoin”, como o povoado é carinhosamente apelidado pelos moradores, fica a 100 quilômetros de Brasília e a 150 quilômetros de Goiânia. A feira é o principal e mais tradicional evento cultural do vilarejo. É realizado há quase 50 anos e, atualmente, acontece duas vezes, uma em cada semestre.
A fórmula do sucesso é a mesma: a tradição do escambo (a troca justa de mercadorias que beneficia ambas as partes), venda de artesanato e comidas típicas, além de shows diversos com artistas como Manassés de Sousa e Renato Matos. Atrações que agitam ruelas, animam bares e lotam restaurantes com gente de todas as idades.
O ponto central da Feira do Troca é a praça da Igreja de Santo Antônio. Barracas e palcos são montados no quadrilátero, mudando o cenário pacato do vilarejo. Durante a semana, menos de mil habitantes circulam pela praça; nos dois dias da Feira da Troca, uma multidão ocupa não só a praça como as pousadas e todos os locais disponíveis que possam abrigar turistas.
Paragem original de tropeiros que levavam sal no lombo de burros aos rincões goianos, a pequena Olhos D’Água surgiu por promessa religiosa, na década de 1940, e ficou estagnada como tantos vilarejos. Sua situação piorou mais ainda ao surgir a BR-060, ligando Goiânia ao Distrito Federal. Um político mudou o povoado da noite pro dia, levando até os tijolos das casas para a beira da rodovia, batizando o novo local de Alexânia.
Foi em estado de total paradeira que a arte-educadora da Universidade de Brasília (UnB), Laís Aderne e sua trupe, encontrou a vila, onde, então, dinheiro não circulava. O escambo era a única forma de negócio – quem plantava milho trocava por mandioca, por exemplo. Mas havia fartura de artesanato. Laís propôs aos moradores uma extensão do escambo.
Voltando à UnB, sugeriu aos amigos que participassem de sua ideia. Então, eles passaram a levar para o vilarejo roupas, sapatos, panelas e utensílios domésticos usados ou não. Juntavam tudo em montinhos no chão da praça da igreja. Ao mesmo tempo, os moradores reuniam na praça o que tinham a oferecer: potes de barro, plantas, bonecas de pano, tapetes, cobertas e cintos tecidos na fiandeira. Aí a mágica da troca acontecia.
Assim, por volta de 1974, a forma de escambo ganhou nome: “O Troca”. A tradição sobrevive ate os dias atuais, embora a venda de mercadorias tenha se tornado mais forte do que o escambo.
A qualidade do artesanato de “Zoim” fortaleceu a produção e a comercialização dos produtos artesanais. Na feira pode-se encontrar bonecas de pano, de palha de milho ou bananeira, móveis de madeira, cerâmicas, arranjos de flores do cerrado, bordados, cobertores de fiandeiras, plantas ornamentais.
Resultado final do concurso deve sair em 11 de fevereiro
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