Lula assina até fevereiro decreto que regulamenta ensino à distância
15 de janeiro, 2025A informação foi dada nesta hoje pelo ministro da Educação, Camilo Santana durante entrevista
Unidade Meninos e Meninas disponibiliza acolhimento à população em situação de rua, com oferta da EJA
Antes de conhecer a Escola Meninos e Meninas do Parque, o estudante Thiago Dias, 38 anos, não imaginava que um dia iria prestar o Enem. Natural de Minas Gerais, ele cursou só até a 8ª série do ensino regular e está em situação de rua desde que chegou à capital federal, em 2020. Anos mais tarde, a realidade é diferente: além de ter prestado o exame pela primeira vez, Thiago concluiu os estudos por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e descobriu o sonho de ser professor.
“O que mais quero é contribuir com a escola porque sei que, sem a educação, não chegamos em lugar algum”, conta Thiago, que, junto a outros 50 estudantes, foi agraciado com o certificado de conclusão do semestre escolar. “Antes eu só ficava nas ruas vendendo balas, não fazia mais nada. Hoje passo a tarde aqui, estudando e pensando no meu futuro. Isso é muito importante para nós que não tivemos oportunidade lá atrás.”
Vinculada à Secretaria de Educação, a Escola Meninos e Meninas do Parque atende, atualmente, cerca de 250 crianças, jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social, a maioria do sexo masculino. A unidade fica localizada no Parque da Cidade, próximo ao Estacionamento 6, e completou 29 anos de história em abril deste ano. As matrículas podem ser feitas a qualquer momento do ano pelo telefone 3901-7780.
O trabalho ultrapassa os limites do conhecimento formal, fortalecendo a cidadania da população em situação de rua. Os alunos têm acesso a serviços essenciais, como encaminhamentos médicos e odontológicos, auxílio na solicitação de documentação e programas sociais, entre outros. Além disso, há espaço para banho, itens de higiene pessoal, troca de roupas e duas refeições, como almoço e lanche.
“Ao chegar à escola, eles não vão diretamente para a sala de aula, passam primeiro pelo banho”, explica a supervisora pedagógica Cristina Tibúrcio. “Os alunos recebem xampu, condicionador, sabonete líquido, hidratante corporal, uma toalha própria da escola e o uniforme, que são lavados todos os dias aqui mesmo. Depois, tem o almoço e só então começam as aulas. No final do dia tem a janta, para que saiam daqui alimentados, já que muitos voltam para a rua.”
A unidade também recebe doações de roupas, itens de higiene pessoal e outros artigos, novos ou usados (em bom estado), com o objetivo de distribuir entre os estudantes. As doações são disponibilizadas em um bazar, em que a moeda de troca é o tempo de permanência na escola. “É uma forma de incentivar a permanência em sala de aula e atender as necessidades específicas dos alunos”, frisa Tibúrcio.
Fonte: Agência Brasília
A informação foi dada nesta hoje pelo ministro da Educação, Camilo Santana durante entrevista
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