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Volante se vê envolvido pela crise do clube inglês, para o qual se transferiu depois de ser finalista da Bola de Ouro
Há pouco mais de um mês, Anna Mariana, esposa de Casemiro, publicou no Instagram uma foto da sala de troféus do jogador em casa. É possível contar 23 taças. Entre elas, cinco da Liga dos Campeões (réplicas que o atleta manda fazer para guardar de recordação), todas conquistadas com o Real Madrid. Tratava-se de uma resposta às críticas direcionadas a ele após a derrota do Manchester United, seu atual clube, para o Liverpool e às que já vinha sofrendo há meses na Inglaterra. Que o volante de 32 anos possui currículo admirável, ninguém duvida. Só que a queda brusca de rendimento gerou preocupações sobre os anos que ainda tem de carreira.
Esta é a quinta Data Fifa seguida em que Casemiro fica fora da seleção. Estava lesionado em novembro de 2023, ainda com Fernando Diniz no comando. Chegou a ser incluído na primeira convocação de Dorival Júnior, mas foi cortado antes da apresentação após relatar dor na coxa. Não foi incluído na seguinte, para a Copa América. O técnico, porém, fez questão de explicar o critério e deixar as portas abertas. Já nas duas últimas, sua ausência sequer foi comentada.
A situação de Casemiro chama a atenção pela mudança radical de performance. Na última temporada completa pelo Real Madrid (2021/22), figurou entre os 30 finalistas à Bola de Ouro e foi o único brasileiro escolhido para a seleção da FIFPro, o sindicato internacional dos jogadores profissionais de futebol. No United, o volante fez um bom primeiro ano e ajudou o time a terminar em 3º na Premier League, mostrando não ter tido problemas de adaptação.
Tudo mudou a partir da temporada passada. Casemiro acumulou uma série de problemas médicos que o impediram de ter sequência. E, quando esteve em campo, suas atuações ficaram aquém do esperado. Em paralelo, o United do técnico Erik Ten Hag perdeu o rumo que parecia ter encontrado, o que só aumentou a insatisfação dos torcedores e da imprensa com o brasileiro.
Algumas partidas de Casemiro foram simbólicas neste sentido. Uma delas em maio, quando aceitou jogar improvisado na zaga diante do Crystal Palace. Saiu-se muito mal, e o time foi goleado por 4 a 0. Já em agosto, no começo da atual temporada, falhou em dois dos três gols na derrota para o Liverpool e acabou substituído no intervalo. Mais que isso: foi barrado do time.
Casemiro passou a frequentar mais o banco do que o campo. Entrou aos 42 do segundo tempo contra o Southampton e apenas assistiu aos dois compromissos seguintes. Foi a primeira vez em oito anos que o volante ficou duas partidas seguidas como reserva não utilizado. Desde o fatídico jogo contra o Liverpool, só atuou por 90 minutos em dois duelos. Um deles, contra o Barnsley (da 3ª divisão), pela Copa da Liga, onde os clubes maiores aproveitam para descansar titulares.
Comentarista de Premier League nos canais ESPN, o jornalista Mário Marra vê o volante envolvido pela crise do próprio United. Há 11 anos sem vencer o torneio e cada vez menos protagonista das disputas, o maior campeão inglês sofre para se reencontrar. Neste período, foi palco de uma alta rotatividade de técnicos. Após uma primeira temporada promissora, Ten Hag passou a testar muitas mudanças e a ceder a pressões. O time ficou mais exposto defensivamente, e Casemiro foi o maior responsabilizado.
— Na primeira temporada, o Casemiro foi mais bem aproveitado. Na segunda, com mais erros e limites evidentes do Ten Hag, ele (o técnico) acabou abrindo mão de alguns jogadores, inclusive do Casemiro, na reta final. Muito por acreditar em algo diferente para aquele momento e muito por ceder à pressão de que o Casemiro era um jogador que já não estava entregando tanto — avalia Marra, que acredita ainda haver espaço para o volante no meio-campo do United.
— O Casemiro não consegue fazer a pressão que fazia anteriormente. Ainda assim, para mim é o melhor protetor de defesa do United. E o Kobbie Mainoo (meio-campista de 19 anos no qual o clube aposta suas fichas) deveria amadurecer do lado do Casemiro. É a melhor escola para ele.
Nos últimos meses, o brasileiro viu seu nome ser ligado a uma possível saída do United. A especulação ganhou força com a chegada do uruguaio Manuel Ugarte, de 23 anos, contratado por 50 milhões de euros. Mas não se confirmou. Agora, a imprensa europeia noticia que ele deve ser negociado em janeiro. O futebol saudita seria o provável destino.
Embora não o convoque, Dorival segue monitorando o volante. Mas sua volta por cima precisa começar no próprio clube. Se não cala as críticas, a sala de troféus que mantém em casa pode ao menos servir de inspiração para lembrá-lo do que é capaz de fazer.
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