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Números sorteados foram: 02 - 05 - 17 - 24 - 38 - 57
Valor das transferências médias no país foide R$ 190,57, segundo levantamento da FGV
O Pix se tornou a transação financeira mais utilizada pelos brasileiros. Ao longo do ano passado, 63% da população realizou ao menos um pagamento instantâneo por mês no país, segundo o estudo “Geografia do Pix” da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Entre as regiões do país, a maior adesão (66,7%) foi no sudeste, com destaque para o Rio de Janeiro, que teve 70,52% dos moradores realizando Pix todos os meses. No ranking nacional, o estado fluminense teve a terceira maior adesão, ficando atrás do Distrito Federal (79,05%) e do Amapá (71,56%). Já as menores adesões aconteceram no nordeste (58,3%) e no norte (60,5%).
O estudo cruzou dados de transações de pagamento feitas por pessoas físicas e a média mensal para cada município, do Banco Central, com os dados do Censo Demográfico de 2022, do IBGE.
Mesmo com os diferentes números entre as regiões e os estados, Lauro Gonzalez, um dos autores do estudo e coordenador do Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira da FGV, afirma que a taxa de adesão Pix é alta em todas por trazer redução no custo das transações financeiras.
– Os meios de pagamento, especialmente para a população de baixa renda, eram muito caros. Com a introdução do Pix, sendo gratuito, acabou com isso, facilitando o acesso das pessoas a esses pagamentos. Esse fator explica a alta taxa de adesão, que tem se mostrado relativamente elevada em todos os estados e crescido de forma muito rápida – explica.
Um caso de destaque no estudo é o do município de Pacaraima, de Roraima, que teve uma adesão ao Pix superior a 500%. Mesmo tento uma população de 19.305 habitantes, houve uma média de 106.104 usuários da transferência instantânea por mês.
O especialista explica que a principal razão para essa alta taxa de adesão é a proximidade da cidade com a fronteira da Venezuela, o que faz do Pix uma alternativa também para estrangeiros:
– O grande número de venezuelanos que vivem na região mostra que o sistema consegue atender até mesmo pessoas com uma conexão temporária com o país, mas que precisam realizar pagamentos.
Embora tenham tido os menores percentuais de uso mensal, os maiores números médios de Pix por pessoa mensalmente foram do norte (41) e nordeste (37), ambos acima da média nacional de 32 transações. Em relação aos estados, o Amazonas liderou, com cada habitante fazendo em média 48 transações por mês.
– Os locais com o maior número de transações por usuário são geralmente os de menor renda porque, nesses lugares, as pessoas têm acesso limitado a outros meios de pagamento, em comparação com as regiões mais ricas. Como resultado, elas recorrem mais ao PIX, já que, por exemplo, possuem menos cartões de crédito – analisa Lauro Gonzalez.
Em relação aos valores do Pix, os brasileiros transferiram em média R$ 190,57 no ano passado. As regiões norte (R$ 147,58) e nordeste (R$ 151,47) registram valores médios de transação mais baixos em comparação com as regiões centro-oeste (R$ 240,37), sul (R$ 223,84) e sudeste (R$ 208,80).
Entre os estados, o Mato Grosso teve o maior valor médio de transferência (R$ 272,44), enquanto o Amazonas registrou o menor (R$ 119,07). Segundo Gonzalez, a renda da população é um dos fatores que influenciam esse resultado.
– A renda ajuda a explicar o valor médio das transações. Nos estados mais ricos, esse valor tende a ser maior, enquanto nos estados com menor renda, como os do Norte e Nordeste, ele costuma ser menor – esclarece.
Números sorteados foram: 02 - 05 - 17 - 24 - 38 - 57
São Paulo apresentou o maior custo, com R$ 909,25
Comunicação será feita, exclusivamente, pelo Meu INSS e central 135
Medida foi tomada após operação que identificou descontos ilegais