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Nyedja Gennari fez cena dramática em audiência em defesa ao projeto que equipara o aborto após a 22ª semana ao crime de homicídio
A audiência que ocorreu nesta segunda-feira no Senado Federal em defesa ao PL do Aborto, que equipara a interrupção da gravidez após a 22ª semana ao crime de homicídio, contou com uma cena teatral com a interpretação da suposta reação de um feto durante o procedimento. A mulher que protagonizou o momento é Nyedja Cristina Gennari, de 48 anos.
Atualmente contadora de histórias, Nyedja Gennari trabalhou no Senado Federal entre 2019 e maio de 2023 no gabinete do senador bolsonarista Izalci Lucas (PL). Seu cargo na Casa era de auxiliar parlamentar sênior, cuja remuneração bruta era de R$ 7, 1 mil.
Professora de formação, antes do Senado, Gennari deu aulas na rede estadual do Distrito Federal para alunos do ensino fundamental, entre a primeira e a quarta série.
Mas foi como contadora de histórias que ela esteve ontem no Senado para fazer uma encenação:
— Não! Não acredito, essa injeção, essa agulha não! Quero continuar vivo! Não façam isso! — gritou a artista no plenário.
Esta não foi a primeira vez que ela esteve no Congresso para fazer encenações. Em 2019, durante uma sessão solene em homenagem ao Dia Nacional da Adoção, Nyedja Gennari narrou as atribuições dos agentes de proteção e recitou o poema “Dar à luz”, de Bráulio Bessa.
Natural de Cuiabá, a contadora de histórias começou a morar em Brasília em 1987, quando tinha 11 anos. Em maio de 2019, ganhou o título de cidadã honorária de Brasília, concedido pela Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Após a sessão desta segunda-feira, ela gravou um vídeo afirmando que sua apresentação tinha relação com a assistolia fetal, procedimento médico que consiste na injeção de produtos químicos para colocar fim à gestação.
— Em nenhum momento minha apresentação estava associada a esse PL do aborto. Em nenhum momento minha história foi para agredir uma mulher — disse Nyedja na gravação.
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