Da união das poéticas, histórias e pesquisas de Diana Salu e Francisco Rio, surgiu a exposição ‘Meu nome é um caminho” que está na Galeria A Pilastra desde 16 de setembro. O projeto une poesia, dança, brincadeira tradicional, artes gráficas, objetos e outras linguagens artísticas, com o intuito de investigar tempo, memória, tradição e transformação a partir de subjetividades trans. Agora, na reta final, a iniciativa traz diversas atividades para adultos e crianças.

A primeira será o Quintal da Pilastra, que traz diversas brincadeiras, com o intuito do resgate da infância, buscando histórias e símbolos, para crianças e adultos. Outra atividade é o Olho de Peixe Boi – Cinema Nômade de Quintal, que pensa a linguagem audiovisual no campo da experimentação com outras artes. Ficções e fabulações criadas a partir de territórios pessoais, histórias íntimas cultivadas nos terreiros do mundo, isto é, nos quintais. A proposta foi idealizada por Zulmi Nascimento (PA e GO) e Francisco Rio. E para finalizar a exposição, no dia 26 de outubro, acontecerá o evento de encerramento do Meu Nome é um Caminho, com atividades pela tarde e noite.

A EXPOSIÇÃO

Com curadoria de Lua Kixelô Cavalcante, a exposição demonstra a potencialidade criativa de fortalecimento e democratização da sensibilidade das memórias trans. Meu Nome é um Caminho proporciona encontros de histórias e fabulações imaginativas, caminhando entre os vazios dos apagamentos e o tecido de origens, histórias, invenções, sensações, registros, bagunças, dores vertebrais, gargalhadas, transmutações, lágrimas doces e salgadas.

QUEM FAZ A EXPOSIÇÃO

Diana Salu é poeta e artista trans/mídia, autora de “Cartas Para Ninguém” (2019-2021, padê editorial), pelo qual recebeu o Troféu HQMIX 2020, da HQ “Então Você Quer Escrever Personagens Trans?”(2021 autopublicação) e do livro de poesia “Profecia” (2023, Jandaíra). Fundadora da MÊS Editora (2013-2017) e idealizadora da “Dente – feira de publicações” (2015-2019) e “Transzine-se: Laboratório de fanzines” (2021-presente). Recebeu, em 2024, o prêmio Jorge Lafond na categoria Narrativas Dissidentes pelo conjunto da sua obra.

Francisco Rio

Francisco, Rio, brincante e arte-educador em dança, com formação nas oralidades, desenhando caminhos por entre estradas brasileiras,com seus mestres e mestras, em quintais-terreiros da brincadeira do DF e no Brasil. Pesquisa tradição/contemporaneidade/memória, dança e performance, cinema e brincadeira, em 2023 lança seu filme Estrela da Tarde no Gama/DF.

Programação

• 23/10 (15h) – Brinquedos com material reciclável
• 24/10 (15h) – Origamis do cerrado
• 25/10 (15h) – Cantigas de roda
• 25/10 – Olho de Peixe Boi – Cinema Nômade de Quintal – Filmes exibidos: Meça três vezes antes de cortar, de Zulmi Nascimento; Estrela da Tarde, de Francisco Rio; e Pirinopolynda, de Izzi Vitorio, Bruno Victor e Tita Maravilha.
• 26/10 – Evento de encerramento: 16h, com contações de história: memória, transcestralidade e transformação); 19h (encerramento da exposição), com sibilantes: performance poética por diana e pétala conceitinho)

Serviço

Exposição ‘Meu nome é um caminho.
Onde: Galeria A Pilastra – Guará II.
Atividades diversas até 26/10. Visitação: até 26 de outubro, de quarta a sábado, das 15h às 20h. Quanto: Gratuito.