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No Distrito Federal, cemitérios devem receber 600 mil visitantes
A aposentada Maria de Jesus, de 70 anos, lançava um olhar de afeto e serenidade para o túmulo do filho, Sebastião Evangelista, enquanto um funcionário do cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, em Brasília, limpava a lápide e plantava muda de grama nova.
“Eu sempre venho nessa data, só durante os anos de pandemia que não vim, mas tem que cuidar. Eu sei que ele sente. A vida continua, e ele tá seguindo a vida espiritual dele em outro plano”, contou à reportagem da Agência Brasil na manhã deste sábado (2).
Seu filho, o terceiro de seis, faleceu com apenas 27 anos, em 2006. Acompanhada da filha, ela repete esse ritual há quase 18 anos. “É uma homenagem do amor e da saudade, e de saber que ele está vivo em nossa memória”.

Maria de Jesus, 70, visitou o túmulo do filho no cemitério Campo da Esperança. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Feriado nacional observado anualmente em 2 de novembro, o Dia de Finados segue uma secular tradição católica de homenagem aos mortos.
A data atrai milhões de pessoas aos cemitérios de todo o país. No Distrito Federal, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), responsável por coordenar a concessão dos cemitérios do DF, estima que mais de 600 mil pessoas passarão pelas seis unidades cemiteriais públicas neste sábado.
Para acolher os familiares que vêm visitar seus entes queridos, o governo distrital mobilizou um grande contingente de policiais e servidores públicos. Tendas para atendimentos com psicólogos, orientações sobre serviços funerários e atendimento de ouvidoria estão sendo oferecidos à população, além da disponibilização de vans para circulação entre diferentes pontos. Os cemitérios do DF seguirão com os portões abertos das 7h às 18h, em horário estendido. Além da Asa Sul, o DF conta com cemitérios nas regiões administrativas de Taguatinga, Gama, Sobradinho, Planaltina e Brazlândia.

Maria de Jesus, 70, visitou o túmulo do filho no cemitério Campo da Esperança. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O movimento no Campo da Esperança, o maior cemitério da capital federal, era intenso pela manhã, com fluxo intenso de carros e milhares de pessoas.
Idalina Amorim Oliveira, 73 anos, visitava os túmulos do cunhado e da irmã, falecida há apenas um ano.
“O processo de luto é muito gradativo, mas cada vez que eu venho aqui, me recordo do amor que nunca vai acabar”, relata.
Para a subsecretária de Assuntos Fundiários da Sejus-DF, Gilce Santanna, o movimento de visitação não ocorre apenas no dia 2 de novembro, mas um dia antes e depois. “Ontem estava muito cheio e amanhã o movimento deve continuar”.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Grupos de acolhimento espiritual e missas realizadas pela Arquidiocese de Brasília também ocorrem ao longo do dia.
Edição: Sabrina Craide

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