DF encerrou 2024 com alta de 4,38% nos empregos formais em comparação com o ano anterior
Dados do Novo Caged, a capital federal bateu 1.010.153 no estoque de postos de trabalho com carteira assinada
Mayra Aguiar, em busca da sétima medalha, e Bia Souza são favoritas; Rafaela Silva está atrás de redenção, e judô masculino tem boas chances de voltar ao pódio depois de cinco anos de jejum O Mundial de judô começa nesta quinta-feira, no Uzbequistão, com o Brasil, como de costume, na briga por medalhas. As principais …
Continue reading “Favoritos, candidatos e zebras: quem é quem no Mundial de judô”
Mayra Aguiar, em busca da sétima medalha, e Bia Souza são favoritas; Rafaela Silva está atrás de redenção, e judô masculino tem boas chances de voltar ao pódio depois de cinco anos de jejum
O Mundial de judô começa nesta quinta-feira, no Uzbequistão, com o Brasil, como de costume, na briga por medalhas. As principais chances estão com a equipe feminina, com Mayra Aguiar, que vai atrás de sua sétima medalha em Mundiais, e Beatriz Souza, bronze em 2021. O judô masculino tem boas chances, embora não tenha nenhum superfavorito. O objetivo é voltar ao pódio, já que não conquista uma medalha desde 2017, passando em branco em 2018, 2019 e 2021.
As finais serão transmitidas pelo sportv3, do dia 6 de outubro até dia 13, sempre às 9h (no horário de Brasília).
+ Três medalhas completam 50, 30 e 10 anos; veja marcos da evolução do judô
+ Saiba onde assistir ao vivo ao Mundial de judô, no Uzbequistão
Mayra Aguiar foi campeã mundial em 2017 — Foto: Paulo Pinto / CBJ
Mayra Aguiar (até 78kg): dona de seis medalhas em Campeonatos Mundiais e três em Olimpíadas, Mayra Aguiar chega ao Uzbequistão como a quarta cabeça de chave. Esse ano, foi campeã Pan-Americana e foi ao pódio no Grand Slam da Geórgia (prata) e Hungria (bronze), além do bronze no GP da Croácia. Sua regularidade é incrível, está entre as melhores da categoria desde 2010, e suas principais rivais são a alemã Ana Wagner (líder do ranking, bronze em Tóquio, quando venceu Mayra nas quartas), a francesa Madeleine Malonga (3ª do ranking e prata em Tóquio) e a japonesa campeã olímpica Saori Hamada, com que pode encontrar já nas quartas-de-final. Correm por fora ainda a holandesa Guusje Steenhuis, a israelense Inbar Lanir e a polonesa Beata Pacut.
Beatriz Souza (acima de 78kg): é o principal nome da “nova geração” do Brasil, conquistou diversas medalhas nas categorias de base, foi quinta colocada no Mundial de 2019 e bronze em 2021. Só não foi para as Olimpíadas pois há um limite de uma atleta por país, e Maria Suelen estava no top 3 do ranking. É número 3 do ranking mundial e tem ido ao pódio em praticamente todas as competições que disputa. As principais rivais são a cubana Idalys Ortiz (quatro vezes medalhista olímpica, e com quem pode se encontrar já nas quartas-de-final), a francesa Romane Dicko (bronze nas Olimpíadas) e a japonesa Wakaba Tomita. Brigam ainda a israelense Haz Hershko (líder do ranking), a francesa Julia Tolufua (quarta), a turca Kayra Sayti, a tunis Nihel Touhou e a portuguesa Rochele Nunes.
Beatriz Souza está entre as favoritas no Mundial — Foto: CBJ
Guilherme Schmidt conquista o ouro no Grand Slam de Antalya — Foto: IJF
Guilherme Schmidt (Até 81kg): aos 21 anos, é o grande nome do judô masculino atual. Depois de quase conseguir a vaga olímpica em Tóquio, começou a ter grandes resultados no Circuito Mundial. Esse ano, venceu dois Grand Slam (Turquia e Hungria) derrotando medalhistas olímpicos e de Campeonatos Mundiais, e subiu para a quarta posição no ranking. Sua categoria é muito equilibrada, com pelo menos oito judocas na briga direta pelo pódio. Os favoritos são o georgiano Tato Grigalashvili, o belga Matthias Cassé, os japoneses Takanori Nagazi e Sotaro Fijihari (que não são cabeças de chave) e o holandês Frank de Wit.
Rafaela Silva (Até 57kg): campeã olímpica na Rio 2016, Rafaela Silva ficou suspensa das competições internacionais por dois anos, perdendo a chance de disputar as Olimpíadas de Tóquio. No fim do ano, voltou às competições, conseguiu bons resultados, como as medalhas no Grand Slam da Hungria e da Geórgia, e será a sexta cabeça de chave do Campeonato Mundial. Na sua categoria, as favoritas são as canadenses Jessica Kilmalt e Christa Deguchi (essa última não cabeça de chave), a francesa Sarah Cysque (vice-campeã olímpica), a japonesa Haruka Funakubo e a israelense Tymna Levy.
Rafaela Silva chega com chances de medalha — Foto: Reprodução/ Twitter Time Brasil
Ketleyn Quadros (até 63kg): medalhista de bronze nas Olimpíadas de 2008, Ketleyn Quadros busca, aos 34 anos, seu primeiro pódio em Campeonatos Mundiais. Cabeça de chave número 3, chega embalada com a prata no Grand Slam da Geórgia e o bronze no Grand Prix da Croácia. Apenas duas das oito primeiras colocadas nas Olimpíadas de Tóquio, estão nesse mundial: além de Ketleyn (sétima), a canadense Catherine Pinard (bronze). As outras, pelos mais variados motivos, não estão no evento. As favoritas são, além de Pinard, a britânica Lucy Renshall, a japonesa Megumi Horishawa e a eslovena Andreja Leski.
Equipe mista: o Brasil é um dos candidatos ao pódio no torneio misto por equipes. Bronze nos Mundiais de 2019 e 2021, o país não fez uma boa Olimpíada no torneio por times, mas chega com chances ao Mundial. Japão e França são favoritos, mas sem a Rússia, se abre mais um lugar na luta pelo pódio. O Brasil ganhou força para esse Mundial, com a volta de Rafaela Silva e o fortalecimento do peso 73kg do país com Daniel Cargnin. Alemanha, Israel, Holanda e Mongólia devem ser os principais rivais do Brasil. Pela chave, o time estreia contra Coreia e pode reeditar o duelo olímpico com Israel na sequência.
Rafael Silva está entre os que podem surpreender no Mundial — Foto: Reuters
Rafael Silva (acima de 100kg): duas vezes medalhista olímpico, Rafael Silva está como titular da seleção brasileira há 12 anos e chegará ao Mundial brigando pelo pódio, embora não seja favorito. Sétimo colocado nas Olimpíadas de Tóquio e quinto cabeça de chave no Mundial, Baby foi prata esse ano no Grand Slam de Israel, além de vice-campeão pan-americano.
Maria Portela (até 70kg): na seleção há 13 anos, Maria Portela ainda não conquistou nenhuma medalha em Campeonatos Mundiais e Olimpíadas, embora tenha chegado perto algumas vezes. No Mundial deste ano, chega como sexta cabeça de chave, com os bronzes no Grand Slam da Turquia e no GP de Portugal. A categoria 70kg é uma das mais equilibradas do judô, com pelo menos doze judocas na briga direto pelo pódio, entre elas as francesas Marie Gahie e Margaux Pinot, a japonesa Saki Niizoe, a croata Barbara Matic e a holandesa Sane Van Dijke.
Maria Portela busca a primeira medalha em Mundiais — Foto: Reprodução
William Lima (até 66kg): uma das boas revelações recentes do judô brasileiro, William não disputou as Olimpíadas de Tóquio, mas está muito bem em 2022. Vice-campeão do Grand Slam da Turquia e quinto no da Geórgia, conseguiu pontos para subir no ranking e chegar como quinto cabeça de chave do Mundial. Não e favorito, mas briga pela medalha. Acabou dando azar no sorteio e pode pegar um japonês logo nas oitavas-de-final.
Larissa Pimenta (52kg): há alguns anos Larissa é tida como uma das revelações do judô brasileiro, mas nas duas grandes competições que disputou, as Olimpíadas e o Mundial de 2019, acabou dando muito azar na chave, enfrentando logo de cara a japonesa Uta Abe, que levou o título nos dois eventos. É 13ª do ranking, ficou em quinto lugar no Grand Slam da Turquia e foi campeã do Pan esse ano. Desta vez, não deu tanto azar no sorteio, fugiu das principais rivais nas primeiras rodadas, mas não terá vida fácil até o pódio. Não está entre as favoritas, mas pode brigar. A categoria está recheada de estrelas no Mundial, como Abe, Distria Krasniqu (campeã olímpica do peso 48kg), Amandine Buchard (vice olímpica), Reka Pupp (líder do ranking), Odette Giuffridae Chelsie Giles (medalhistas em Tóquio).
Jessica Lima (Até 57kg): atualmente reserva da categoria 57kg no judô brasileiro, Jéssica ganhou a condição de disputar o Campeonato Mundial pois cada país pode escolher algumas categorias para levar duas atletas. Conseguiu bons resultados esse ano, derrotando inclusive a portuguesa medalhista olímpica Telma Monteiro, por isso chega no grupo de atletas que podem sim surpreender e brigar pelo pódio.
Eric Takabatake (Até 66kg): depois das Olimpíadas de Tóquio, quando foi eliminado na segunda rodada, Eric Takabatake mudou de categoria, passando da ligeiro (até 60kg) para a meio-leve (Até 66kg). Ainda não engrenou uma série de bom resultados, mas conseguiu algumas vitórias que o credenciaram a se classificar para o Mundial. Não deu sorte no sorteio, e pode pegar o campeão olímpico Abe logo na segunda fase.
Daniel Cargnin (até 73kg): medalhista de bronze nas Olimpíadas de Tóquio no peso até 66kg, Daniel agora está na categoria até 73kg. Fez diversos campeonatos nesse novo peso mas, embora tenha conseguido boas lutas, não efetivou o bom desempenho em vitórias. Por isso, não chega tão bem no ranking mundial. Ninguém discute o talento, mas o fato de ainda não ter engrenado nessa nova categoria o tira da lista de principais candidatos ao pódio, embora, claro, ele possa surpreender.
Cargnin comemora bronze no Grand Prix de Zagreb — Foto: Divulgação
Rafael Macedo (até 90kg): campeão mundial júnior em 2014, Rafael participou das Olimpíadas de Tóquio, mas acabou eliminado na primeira luta. Esse ano, conseguiu bons resultados como o bronze no Grand Slam da Turquia e a prata no Grand Prix da Croácia. Não chega como favorito, mas parece viver a melhor fase de sua carreira.
Rafael Buzacarini (até 100kg): titular da seleção brasileira pelo terceiro ciclo seguido, Buzacarini, assim como toda a seleção masculina, teve um ano positivo. Ficou em quinto lugar no Grand Slam de Paris e um quinto lugar no Grand Slam da Turquia. Tem feito boas lutas, mas os detalhes o tiraram do pódio.
Luana Carvalho já foi bronze em um Mundial junior — Foto: IJF
Amanda Lima (até 48kg), Luana Carvalho (Até 70kg), Alan Kubawara (Até 60kg) e Marcelo Gomes (até 90kg) estão indo pela primeira vez para um Campeonato Mundial adulto. Deste quarteto, Amanda é a que teve os melhores resultados esse ano, inclusive um título do Pan e um quinto lugar em Grand Slam. Um bom resultado seria muito bem-vindo, mas as chances de pódio deste quarteto são baixas.
Fonte: Por Guilherme Costa — São Paulo
Dados do Novo Caged, a capital federal bateu 1.010.153 no estoque de postos de trabalho com carteira assinada
Crescimento reflete esforços da Secretaria de Saúde para reduzir listas de espera e melhorar serviços por meio de investimentos e contratações
A empresa auxilia pequenas e médias empresas (PMEs) a reduzirem custos, contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Média da saca de 60 quilos da variedade arábica chegou a R$ 2,3 mil em janeiro