Feira do Livro de Brasília volta em maio com formato híbrido

Após dois anos de espera, a Feira do Livro de Brasília (FeLiB) voltará a ser realizada buscando uma integração intergeracional. “Vamos reunir avós, pais, tios, vizinhos, parentes, jovens e crianças de todas as idades”, comemorou a Vovó Sissi, personagem da professora e contadora de histórias Simone Carneiro, que abriu o evento de lançamento da FeLiB, nesta segunda-feira (21), no auditório da Câmara Legislativa, com a participação de alunos da Escola Classe 16, de Taguatinga.

Foto: Carlos Gandra/CLDF

“São muitos anos de amor pelo livro, pela leitura e por Brasília”, acrescentou a educadora, lembrando que esta será a 36ª edição da FeLiB. Com programação gratuita, em formato híbrido (presencial e online) e expectativa diária de público de até 10 mil pessoas, ocorrerá de 27 de maio a 5 de junho, no Complexo Cultural da República, zona central da cidade.

O tema será “O Quadradinho, o Quadrinho e a Leitura… Sempre em Frente”. Estandes serão montadas sob uma estrutura com cerca de 2 mil metros quadrados. A intenção é tornar Brasília uma sociedade leitora, apaixonada pelo livro”, observou Ivan Valério, presidente da Câmara do Livro do DF, destacando a intensa participação de alunos de escolas públicas.

Já Luciana Rodrigues, presidente do Instituto de Produção Socioeducativo e Cultural Brasileiro (IPCB), também organizador da FeLiB, salientou que a ideia é firmar um ponto de encontro de pessoas conectadas com o livro e a leitura, além de contribuir para o repertório cultural: “Ler é uma pratica fundamental para a formação cidadã”.

Aprendizado e mensagem

Representantes de vários órgãos do GDF estiveram presentes. Ericka Filippelli, titular da Secretaria de Estado da Mulher, exaltou “quão transformadora é a leitura” e frisou a participação dos pequenos estudantes no lançamento da FeLiB. Ao evento, também compareceram escritores e representantes de academias e associações.

A Câmara Legislativa foi representada pelos deputados Leandro Grass (PV) e Martins Machado (Republicanos), para quem a Feira do Livro é uma oportunidade de escolha do conteúdo ao qual se terá acesso, em contraponto ao teor que circula via internet, segundo ele, “repleto de desinformação”.

Para Leandro Grass, “cada leitura é uma história que o leitor põe na cabeça e no coração”. O parlamentar notou que, ao contrário dos bens materiais, ninguém tira o conhecimento. “O livro é aprendizado e mensagem”, completou.

Ao final do lançamento da 36ª edição da Feira do Livro de Brasília, Taís Felizardo, do Amoras DF, grupo de contadores de histórias, convidou os presentes a participarem de uma performance na Praça do Servidor da CLDF, que foi encerrada com os estudantes soltando balões coloridos.