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A Feira do Troca de Olhos D’água chega à edição de número 100, no fim de semana de 06 a 08 de junho, em Alexânia/GO.
A Feira do Troca de Olhos D’água chega à edição de número 100, no fim de semana de 06 a 08 de junho, em Alexânia/GO. Com exposição de artesanato e farta programação cultural, o evento homenageará a arte-educadora Laís Aderne. No início da década de 1970, aproveitando a prática local de escambo, a ex-professora da Universidade de Brasília (UnB) plantou nos amigos da cidade a ideia de levar roupas, calçados e utilitários para serem trocados por artesanato do vilarejo.
“Foi aqui que ela encontrou a felicidade. Laís era minha irmã caçula, uma pessoa cheia de ideias e gostava de dividir com os outros. Chegou aqui e se apaixonou por Olhos D’água, pelas pessoas, pelas obras que ela dizia ser de muita arte. Se encantou pelo lugar e decidiu viver aqui”, diz Silvia Aderne. Hoje aos 90 anos, Silvia deixou recente o Cirque du Soleil em Las Vegas (EUA) para morar na antiga casa de Laís, no povoado a cerca de 100 km de Brasília e 200 km de Goiânia.
“Era uma época de muita pobreza”, continua a irmã. Trocar era a única forma de negócios entre os pequenos produtores, pois dinheiro quase não circulava. Trocava-se feijão por mandioca, pelo milho, banana, verduras. A proposta foi fazer um encontro para que a gente da cidade – de Brasília, basicamente – pudesse suprir um pouco dos artefatos que os moradores necessitavam, que inexistiam no local para comprar. E foi o artesanato, tradição entre muitos moradores locais, que fez sucesso na invenção de Laís e seu marido, o ex-professor Armando Faria Neves.
“Não troque por qualquer coisa, pois o que vocês fazem tem muito valor”, conta Silvia sobre o que dizia Laís aos artesãos de Olhos D’água. Silvia se aproximou mais do povoado depois que Laís morreu, aos 69 anos, em 2007. Ela foi pra UnB após fazer mestrado em Arte Pré-Colombiana, na Espanha.
“Uma criativa incansável, gostava de ajudar, de ouvir todo mundo, sempre atrás do novo. Também era um pouco artista, fez xilogravuras, seguiu o caminho da nossa irmã Isa Aderne, gravurista. Mas gostava mais de ser arte-educadora, influenciada por Augusto Rodrigues, fundador da Escolinha de Arte do Brasil. E me incentivou, me conduziu pelos caminhos da arte”, diz a irmã artista.
O escambo ainda é bastante utilizado durante a Feira do Troca, que passou a ser realizada no início de junho e de dezembro, embora a venda seja o mais forte agora, até pela valorização do trabalho de uma centena de artesãos/artistas que vivem no povoado. O artesanato de Olhos D’água – basicamente de argila(esculturas, utensílios e decoração); tecido (fiação, tecelagem, tapeçaria, bonecas); palha (bonecas, esculturas, decoração); madeira (móveis) e plantas – viaja o Brasil e o mundo. Uma peça da artesão Maria de Fátima Bastos (“Fatinha”) foi presenteada ao papa Francisco. Junto com a ceramista Hilda Freire, Fatinha vai expor em Portugal, proximamente. A festa promete boas atrações culturais, de shows musicais em ritmo de samba, rock, blues, break, forró e sertanejo até dança da catira. por Azelma Rodrigues
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