
1- Liste as dívidas
Colocar na ponta do lápis todas as dívidas que possui, e separar as que correspondem a serviços e produtos de necessidade básica, que não podem ser cortados (como água, energia elétrica, gás e aluguel) e as que têm juros mais altos (como cartão de crédito e cheque especial), considerando essas prioritárias para o pagamento
Antes de sair se enrolando para pagar, faça um diagnóstico financeiro, para saber como pode diminuir as despesas mensais e fazer sobrar dinheiro para pagar as dívidas em atraso
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2 – Anote seus gastos
Liste, durante 30 dias, todos os gastos que tiver, separados por tipo de despesa. Isso inclui gastos ‘pequenos’, que podem até ser considerados menos importantes, como gorjetas e guloseimas, pois no fim do período será possível compreender de que forma, efetivamente, seu dinheiro está sendo usado.
Feito isso, reflita sobre os hábitos e comportamentos que o levaram a chegar a essa situação, assim saberá o que deve mudar e quais gastos poderá reduzir ou eliminar
wayhomestudio / freepik – 27.07.2021

3 – Atenção ao negociar
Tenha em mente que só se deve negociar uma dívida quando se tem condições de fazer isso, pois um passo precipitado pode piorar a situação. Portanto, só procure um credor quando já souber quanto terá disponível mensalmente para pagar e, então, poder negociar
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4 – Tenha cautela
Trocar uma dívida pela outra nem sempre é a melhor opção. É claro que o crédito consignado, por exemplo, oferece juros baixos em comparação aos de cartão de crédito, cheque especial e financiamento, já que o pagamento é retido diretamente do salário.
Justamente por isso, é preciso cautela, já que, para quem já está com dificuldade em administrar as finanças, ter sua renda habitual reduzida pode desencadear novos endividamentos e problemas ainda maiores, e virar uma bola de neve
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5 – Fuja de compras por impulso
Para não agravar a situação, antes de realizar qualquer compra, questione se realmente precisa do bem, quais são os benefícios que ele vai trazer e qual é a necessidade real da compra.
Ao responder às questões, terá uma grande surpresa sobre a quantidade de coisas adquiridas apenas por impulsividade ou movidas por outro sentimento, como carência, baixa autoestima ou influência de terceiros
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6 – Estabeleça sonhos
Em momentos de crise financeira, que são passageiros, é importante resgatar sonhos, objetivos que realmente importam e que farão a pessoa ter ainda mais motivos para ‘dar a volta por cima’.
É preciso relacionar no mínimo três sonhos: um de curto prazo (a ser realizado em até um ano), um de médio prazo (entre um e dez anos) e outro de longo prazo (acima de dez anos), e um deles deve ser o de sair das dívidas
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7 – Invista
Com os números do diagnóstico financeiro em mãos, é possível conhecer a sua força de poupança após os cortes para realizar o sonho de sair das dívidas sem que tenha que fazer outra dívida.
Mês após mês, é preciso aplicar esse dinheiro em um investimento que seja coerente ao tipo de objetivo (prazo) e ao perfil do investidor. Caso tenha dificuldade para investir, é válido consultar um especialista
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‘Sempre costumo dizer que ter dívidas não é um problema, e muitos me questionam, mas a verdade é que o maior problema é não conseguir arcar com esse compromisso, que é justamente o que acontece atualmente com milhões de brasileiros. É preciso mudar o comportamento em relação ao uso do dinheiro para construir uma vida mais sustentável financeiramente, tratar o problema na raiz, e evitar, assim, entrar num ciclo de endividamento’, orienta Reinaldo Domingos, presidente da Abefin
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