
Animação, ficção e documentário levam diversidade do cinema do DF para a Mostra Brasília
Filmes que disputam prêmio da CLDF, como o longa Mil Luas (foto), também são exibidos no Complexo Cultural Planaltina
Na programação estão música e cultura popular, com shows e oficinas de rap, dança, grafite, audiovisual e mamulengo
O fim de semana no Sol Nascente vai ser marcado pela cultura urbana e pela resistência com o Festival Periferia em Movimento, que tem a missão de ser um descentralizador da cultura no Distrito Federal. Na programação estão música e cultura popular, com shows e oficinas de rap, dança, grafite, audiovisual e mamulengo. Com entrada gratuita, a programação musical começa no sábado (30/11), às 14h30, com o DJ DuduMano Original e segue com Nildão Combatente MCs, Markão Aborígene e Amaro, DJ DuduMano e Martinha do Coco, que convida Markão Aborígene para o seu palco.
Domingo (1º/12), a música começa mais cedo, ao meio-dia, com DJ Flávia Aguiar, Mestre Sivuquinha, DJ Jay Lee, Bsb Girls, DJ Jay Lee e Atitude Feminina. O Festival Periferia em Movimento foi desenhado a partir de demandas das comunidades de Samambaia e Sol Nascente.
A ideia é a descentralização da cultura no DF e a vontade de colocar no mesmo espaço as linguagens do hip hop e da cultura popular. “Nossa vontade é contribuir com o fortalecimento de processos formativos e criativos que estimulem a autonomia, geração de renda e significados de luta e pertencimento”, define a produtora do festival, Isabella de Meneses Rocha.
Para ela, “as trabalhadoras e trabalhadores precisam lutar pela descentralização da oferta cultural para que ela possa partir da realidade dos sujeitos periféricos”. A edição do Sol Nascente do festival é realizada por A Banca Norte Sul, Movimentos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Por Direitos (MTD) e integra o Projeto Diversidade Cultural e Cidadania, desenvolvido pelo Distrito Drag com fomento da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec).
O Periferia em Movimento é também um espaço intergeracional, de encontro e partilha, onde saberes ancestrais dialogam com as novas formas de expressão contemporâneas. Para reforçar este teor, uma programação de oficinas gratuitas é oferecida ao público nos dois dias de festival, a partir das 9h. Além das oficinas, no sábado e domingo, a partir das 9h, o festival recebe o Seminário Conexão Cultura – Formação e compartilhamento, realizado pelo MTD.
Filmes que disputam prêmio da CLDF, como o longa Mil Luas (foto), também são exibidos no Complexo Cultural Planaltina
Edição, que será a maior da história, começou nesta sexta-feira (12), com ‘O Agente Secreto’; até o próximo domingo (21), público poderá conferir filmes no Cine Brasília e em três regiões administrativas, além de oficinas e debates
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