
Programação Cine Drive-in Brasília
Confira aqui a programação e valor dos ingressos do Cine Drive-in Brasília
Workshop de danças típicas começam no dia 15 de fevereiro, com 200 vagas, e ainda aceita inscrições; já aulas sobre produção de vestuário estão em andamento
Como preparação para o 31º Festival Folclórico do Pellinsky, a ONG Adhas oferece oficinas culturais voltadas à produção de indumentárias e de danças tradicionais do folclore brasileiro, como boi-bumbá e carimbó. As aulas de confecção dos figurinos que serão usados no evento começaram em 13 de janeiro e seguem até o dia 14 deste mês. Já os encontros para técnicas de dança iniciam em 15 de fevereiro.
Tradicional no DF, o festival tem mais de 30 anos de história e visa, sobretudo, preservar e promover a cultura brasileira, reunindo grupos folclóricos de todo o país. Neste ano, pela primeira vez, o Governo do Distrito Federal (GDF) está apoiando a celebração, com investimento na ordem de R$ 300 mil, oriundos de emenda parlamentar do deputado distrital Daniel Donizet.
A festa está marcada para o dia 26 de abril, no Clube AABB, no Setor de Clubes Esportivos Sul. O tema principal será raízes do Brasil, com enfoque nos biomas nacionais e as riquezas culturais de cada região do país. Cerca de 150 dançarinos participarão das apresentações, que prometem atrair cerca de 5 mil pessoas. Informações sobre os ingressos serão divulgadas no perfil da ONG Adhas no Instagram.
O fundador do Grupo Pellinsky e coordenador-geral das oficinas, Andreoni Cavalcanti, afirma que o público terá uma experiência visual e sonora, com apresentações que refletem a diversidade do folclore brasileiro. “Serão cerca de 300 figurinos em todo o festival, mostrando a riqueza cultural do nosso país, e elementos de outros países também, como a cultura portuguesa e africana”, afirma.
“Uma das partes mais bonitas que vamos contar neste show é a história da cunhã-poranga, índia guerreira, deusa Tupinambá, protetora da fauna da flora amazônica, a mais bonita da tribo. Ela entrará no palco em cima de um carro, que está sendo produzido em Ceilândia, cheio de animais da floresta, representando exatamente a proteção da fauna e da flora. No centro, vai se encontrar com a tribo indígena e haverá uma apresentação de dança. Será lindo”, garante Cavalcanti.
A oficina de indumentárias reúne desde costureiros e artesãos a jovens e adolescentes que não têm experiência na confecção de vestuário. O workshop ocorre de segunda a sexta-feira, e totaliza 30 participantes. “Com essa capacitação, conseguimos formar nova mão de obra para os próximos festivais e outros carnavais. Nossos alunos saem especializados, tendo criado as próprias peças, prontos para outros eventos”, frisa o coordenador da oficina, Ronney Cerutti.
“É um conhecimento que levamos para vida inteira. Estamos aprendendo sobre a cultura do nosso país e descobrindo a história por trás de cada peça, de cada detalhe, já que tudo é pensado para comemorar as nossas tradições da melhor maneira”, afirma uma das participantes da oficina de confecção, a estudante Julia Montalvão, 15 anos. “Cada roupa mostra a personalidade dos personagens. A roupa da cunhã-poranga, por exemplo, é diferente da roupa da rainha. Uma é mais tribal, com mais bravura, e a outra não.”
As aulas de danças populares serão aos sábados e domingos, das 14h às 18h, a partir do dia 15 de fevereiro até 26 de abril. Podem participar jovens e adultos de até 34 anos. Os encontros serão no Centro de Ensino Médio (CEM) Integrado do Cruzeiro, no Cruzeiro Velho. Os alunos vão aprender boi-bumbá do Amazonas, carimbó, dança africana, dança indiana, jazz e samba de gafieira. As inscrições são gratuitas; basta entrar em contato pelo número (61) 992787806. Acesse mais informações no Instagram do grupo.
Original do Cruzeiro, o Grupo Pellinsky oferece atividades culturais para escolas públicas. Foi durante uma apresentação para estudantes que a professora aposentada Iguaciane Campos, 62, conheceu o grupo. “É fundamental mostrar as nossas raízes aos alunos, mostrar a nossa cara mesmo, ainda mais com o bombardeio da cultura que vem de fora”, afirma ela, que também participa da oficina de confecção de figurinos. “O show desse ano vai ser incrível, desde as coreografias ao cenário e as indumentárias, que estamos trabalhando desde o ano passado”.
Iguaciane foi quem escreveu a história do Boi Refletido, personagem idealizado pelo Grupo Pellinsky, em 2008, com inspiração no Festival de Parintins. A representação homenageia o Cerrado brasiliense, sendo confeccionado em lata, em homenagem aos catadores e recicladores da capital federal, e estará presente na edição deste ano. “Estava um dia o Caprichoso e o Garantido dançando e, de repente, os dois cruzam os olhares. Se encarando, os dois levantam as ventas, se preparam, e correm rumo ao outro, causando um choque, uma explosão de luzes em que surge o Refletido”, conclui.
Confira aqui a programação e valor dos ingressos do Cine Drive-in Brasília
Programação conta com acesso gratuito em várias regiões do Distrito Federal; ônibus e metrô funcionam sem cobrança no domingo, pelo programa Vai de Graça
Saiba mais sobre as tradições da folia que celebra santos católicos
Canção chega às plataformas digitais em 11 de junho e demonstra consistência da banda na cena autoral