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FGV: índice de confiança do comércio se mantém estável em outubro

28 de outubro, 2021

Indicador ficou em 94,2 pontos, após dois meses de queda O Índice de Confiança do Comércio (Icom), divulgado nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de […]

FGV: índice de confiança do comércio se mantém estável em outubro
Foto: Fred Magno

Indicador ficou em 94,2 pontos, após dois meses de queda

O Índice de Confiança do Comércio (Icom), divulgado nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) subiu 0,1 ponto em outubro, ficando em 94,2 pontos. Em setembro o indicador havia caído 6,8 pontos e em agosto a retração foi de 0,2 ponto. Em médias móveis trimestrais, a queda foi de 2,3 pontos.

Comércio de rua reaberto após início da fase de transição do Plano São Paulo para combate à covid-19, no centro da capital.

Foto: Rovena Rosa/Agência BrasilSegundo o coordenador da Sondagem do Comércio do FGV Ibre, Rodolpho Tobler, os dados indicam uma acomodação na confiança do comércio em outubro, em meio às incertezas no mercado.

“O resultado desse mês foi influenciado mais uma vez pela piora na percepção do ritmo de vendas que ocorre há três meses consecutivos. Por outro lado, as expectativas pararam de cair, recuperando parte do que foi perdido no último mês. O cenário para o setor ainda se mostra desafiador com a confiança do consumidor em patamar muito baixo, incerteza elevada, avanço da inflação e recuperação lenta do mercado de trabalho”.

No mês, três dos seis principais segmentos do setor registraram queda, resultando na virtual estabilidade. Enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) subiu 3,9 pontos, para 93,3, o Índice de Situação Atual (ISA-COM) caiu 3,8, para 95,3 pontos.

De acordo com o instituto, o Indicador de Desconforto interrompeu a tendência positiva dos últimos meses e ficou relativamente estável, sugerindo que o setor ainda encontra dificuldades para manter o ritmo de recuperação. O indicador mostra a limitação para a melhoria dos negócios, como demanda insuficiente, acesso ao crédito bancário e custo financeiro.

 

Fonte: Agência Brasil