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Dois documentários e um “filme-ensaio”, que concorrem ao Troféu Câmara Legislativa, estão na programação desta quarta-feira (17), no Cine Brasília e espaços do Gama, Ceilândia e Planaltina

O longa Maré Viva Maré Morta é ambientado em Abrolhos e no Atol das Rocas/ Foto: Divulgação
Aspectos relacionados à natureza – como a necessidade de preservação da vida marinha em ambientes protegidos e de áreas como os manguezais na Amazônia –, da qual depende a permanência de animais e dos humanos no planeta, além de questões relativas aos próprios seres humanos – a vida em comunidade, diversidade de gênero e orientação sexual –, são temas dos filmes do DF que compõem, nesta quarta-feira (17), a terceira sessão da Mostra Brasília na qual são exibidos os títulos que concorrem ao 27º Troféu Câmara Legislativa.
As produções brasilienses são apresentadas às 18 horas na Sala Vladimir Carvalho do Cine Brasília. Também são exibidas no Complexo Cultural Planaltina, às 15 horas, e em unidades do SESC do Gama e Ceilândia, às 19h45. No SESC 504 Sul, a apresentação começa às 11 horas do dia seguinte. Em todos os locais, a entrada franca.
O documentário curta-metragem que abre a programação é Rainha, de Raul de Lima, que assina a direção, roteiro e montagem. O filme registra o concurso “Rainha das Matas”, na Ilha de Marajó, que este ano completou quatro edições. Protagonizado majoritariamente por mulheres trans e homens gays, o certame promove discussões sobre meio ambiente, diversidade de gênero e orientação sexual. Em 2025, o tema foi “carbono azul: a importância dos manguezais”.
Em seguida, passa o curta Dizer Algo Sobre Estar Aqui, descrito como “filme-ensaio”, realizado pelo grupo Vaga-Mundo – Poéticas Nômades, fundado em 2014, pela professora Karina Dias, da UnB. O título reproduz verso do poema “Parque das Ruínas”, escrito por Marília Garcia. Por meio da escrita compartilhada, imagens do Alaska Films Archives e, ainda, aludindo à prática comunitária de lançamento de mantas, o filme “reflete sobre o estar com o mundo”.
Fecha a sessão, o longa-metragem documental Maré Viva Maré Morta, primeiro dirigido por Claudia Daibert. O filme, que está estreando nos cinemas, leva o espectador aos universos de Berna Barbosa e Zélia Brito que cuidam de diferentes unidades de conservação marinhas no litoral brasileiro – Abrolhos e Atol das Rocas. O documentário mergulha em suas histórias, relações e cotidianos.
Após a exibição, o público está convidado a participar do debate sobre os filmes que concorrem ao Troféu Câmara Legislativa, com início as 21h15, no auditório do Cine Brasília.
Documentário, 12 min, 2025
Classificação indicativa: livre

Raul de Lima foi o primeiro de sua família a nascer em Brasília. Esse deslocamento territorial da origem familiar reforçou, segundo ele, a forma de olhar para o que o cerca e o que está dentro. Na última década, trabalhou em projetos sobre culturas brasileiras, raça, questões LGBTAIP+ e, principalmente, crise climática. Atua como comunicador em uma ONG ambiental.
Híbrido, 12min, 2025
Classificação indicativa: livre

O grupo Vaga-Mundo – Poéticas Nômades reúne artistas vinculados ao Instituto de Artes da UnB, desenvolvendo projetos coletivos que versam sobre paisagem, viagem, geopoética, lugar e modos de imaginação, em diversas linguagens. É composto por: Aline Cibele, Danna Lua Irigaray, Júlia Milward, Karina Dias, Laura Papa, Levi Orthof, Marcia Regina, Mariana Siqueira, Marina Raimundini, Raísa Curty, Thalita Perfeito.
Documentário, 101 min, 2025
Classificação indicativa: livre

Formada em Artes Cênicas pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, Claudia Daibert atua como cineasta há mais de 20 anos. Possui experiência em produção e direção de cinema, publicidade, conteúdo, rádio e podcast. Foi assistente de direção na série Senado, a história que transformou o Brasil (2024). Com apoio da Lei Paulo Gustavo desenvolve O coelho, seu primeiro longa de ficção.
Marco Túlio Alencar – Agência CLDF

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