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Fim da gotinha: entenda o novo esquema vacinal contra a poliomielite
2 de novembro, 2024 / Por: Agência BrasíliaA vacina injetável substituirá a vacina oral contra a pólio em todo o país a partir de hoje
A luta contra a paralisia infantil ganhou um novo esquema vacinal. Não se trata de uma nova vacina, mas sim de uma outra forma de promover a imunização de bebês e crianças. A partir deste sábado (2), as populares gotinhas deixarão de existir e a vacinação será exclusivamente injetável.
As duas doses em gotas da vacina oral poliomielite bivalente (VOPb) foram substituídas pela injeção, chamada de vacina inativada poliomielite (VIP). O novo esquema tem a seguinte ordem: crianças de 2 meses: 1ª dose; 4 meses: 2ª dose; 6 meses: 3ª dose; 15 meses – dose de reforço.
“A gotinha deixa de existir, mas a proteção para as nossas crianças continua e de forma ainda mais segura. O Zé Gotinha, no entanto, segue trabalhando como símbolo de vacinação para alertar sobre a prevenção de outras doenças e ajudando a salvar vidas”, ressalta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.
A mudança realizada pelo Ministério da Saúde é baseada em evidências científicas e recomendações internacionais. No DF, desde 28 de setembro, a Secretaria de Saúde (SES-DF) não aplica mais as doses de reforço VOPb.
“Não foi introduzida uma nova vacina. O que temos é um novo esquema vacinal. Ou seja, deixamos de oferecer o formato híbrido entre as gotas e a vacina injetável para ficar apenas a injetável. Temos estoque suficiente para atender o novo esquema. A vacina oral contra a poliomielite já foi retirada das salas de vacina e está em processo de logística reversa para o Ministério da Saúde”, explica a gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira.
Após a aplicação das três primeiras doses, o imunizante injetável confere quase 100% de proteção, com altos títulos de anticorpos. Já para as doses de reforço em crianças de 15 meses e menores de 5 anos, a orientação é comparecer às Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para definir as datas de vacinação.
*Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)