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Ambiente corporativo conta com desafios que vão além das tarefas diárias
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O dia a dia no trabalho pode vir acompanhado de desafios que vão além das tarefas a serem cumpridas. Em meio à convivência no ambiente corporativo, podem surgir problemas que vão desde competição excessiva, fofocas e sobrecarga até situações mais graves, como casos de assédio. Para lidar com essas questões, o caminho é buscar o setor de Recursos Humanos para a mediação dos conflitos ou, em casos mais complexos, o compliance da empresa, apontam especialistas.
— O compliance deve ser acionado sempre que houver suspeita de violação ética, legal ou de políticas internas, como casos de assédio, discriminação, corrupção, conflitos de interesse ou uso indevido de informações. Situações interpessoais menores, como divergências de opinião, pequenos atritos ou boatos, geralmente podem ser mediadas pelo RH — explica Elcio Teixeira, CEO da Heach RH.
Bruno Minoru Okajima, sócio especialista em Direito do Trabalho do Autuori Burmann Sociedade de Advogados, diz que o trabalhador não deve se calar diante de condutas inadequadas, mas destaca que a empresa também cumpre papel importante nesses casos.
— O trabalhador não deve ignorar situações que afetem sua dignidade ou sua saúde, mas a atuação preventiva e imediata da empresa também é fundamental para que as situações não se agravem ou se tornem litigiosas — diz.
O assédio é um dos temas mais delicados. Uma pesquisa feita pela Think Eva, em parceria com o LinkedIn, revelou que quase a metade dos profissionais já vivenciou assédio moral no trabalho. Desses, 48,5% não denunciaram por medo de retaliação ou demissão.
Okajima recomenda que, em casos de assédio, a primeira atitude deve ser verificar os canais internos disponíveis. Segundo ele, muitas empresas têm canal de ética, ouvidoria, comitês de integridade e equipes de RH preparadas para receber denúncias confidenciais. Em caso de retaliação, ele orienta:
— A recomendação é notificar novamente internamente. Para a empresa, esse tipo de conduta, quando não controlada, reforça o risco jurídico e compromete a credibilidade do programa de integridade. Se a situação não for contida, a via judicial se torna legítima.
O que é
Segundo Evelyn Rodrigues, head de Recursos Humanos do Paschoini Advogados, o compliance é uma das instâncias mais importantes dentro das organizações, especialmente no que diz respeito a ética corporativa, integridade e conformidade legal.
Quando acionar
Evelyn diz que o compliance deve ser acionado quando há indícios ou ocorrências de violação às normas legais, éticas ou institucionais, como assédio, discriminação, conflito de interesses, fraudes, descumprimento do código de conduta, retaliação contra quem denunciou algo de boa-fé, entre outros.
Como identificar
Segundo a especialista, o canal de compliance pode ser identificado em:
Na prática, o RH é responsável por garantir o andamento de processos relacionados a pessoas e cultura, além de apoiar lideranças na gestão de pessoas, explica Patrícia Suzuki, diretora de Recursos Humanos da Redarbor Brasil, grupo que detém o Infojobs. Já o compliance assegura a conformidade, a confidencialidade e a análise imparcial das denúncias, além das ações a serem tomadas.
Segundo Patrícia, a integração entre essas áreas contribui para a criação de protocolos de prevenção mais eficazes:
— Quando essas áreas trabalham juntas, é possível criar protocolos de prevenção mais efetivos, como trilhas de capacitação sobre ética, campanhas de conscientização e canais de escuta seguros. A integração fortalece a cultura de confiança, mostrando que a empresa leva a sério o respeito e a integridade no ambiente de trabalho.
BS20251102080103.1 – https://extra.globo.com/economia/noticia/2025/11/fofocas-competicao-e-sobrecarga-saiba-como-resolver-problemas-no-ambiente-de-trabalho.ghtml

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