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Hospital Regional de Taguatinga zerou a fila de espera e passou a atender pacientes da regulação Com força-tarefa para ampliar o número de cirurgias de catarata, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) realizou, em 40 dias, 225 cirurgias até esta segunda-feira (13). Zerando a própria fila de espera, a unidade já iniciou o atendimento de …
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Hospital Regional de Taguatinga zerou a fila de espera e passou a atender pacientes da regulação
Com força-tarefa para ampliar o número de cirurgias de catarata, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) realizou, em 40 dias, 225 cirurgias até esta segunda-feira (13). Zerando a própria fila de espera, a unidade já iniciou o atendimento de pacientes que aguardam na fila da regulação do DF. Além do HRT, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é referência para esse tipo de procedimento.
“O paciente que está esperando há muito tempo volta a ter mais autoestima, funcionalidade, retorno à atividade laboral”José Alberto de Aguiar Júnior, diretor do HRT
Diretor do HRT, o médico oftalmologista José Alberto de Aguiar Júnior explica que, como a lista é dinâmica, sempre entram novas pessoas na fila. As cirurgias da força-tarefa ocorrem às segundas, terças e sextas-feiras sempre à noite, e a equipe recebe reforço de três especialistas em operações de catarata, três cirurgiões auxiliares, além de enfermeiros e técnicos.
“O paciente que está esperando há muito tempo volta a ter mais autoestima, funcionalidade, retorno à atividade laboral”, destaca o diretor. Em geral, os pacientes têm mais de 60 anos, faixa etária em que a doença costuma ser diagnosticada.
Segurança e autoestima
É o caso de Maria Vilani, 60 anos. Em 2020, ela, que usava óculos há muitos anos, começou a sentir dificuldades com a visão. “Ficava tudo muito embaçado, e fui ao médico pensando que precisaria mudar o grau dos meus óculos”. Na consulta, descobriu que estava com catarata e precisaria de cirurgia.
Os problemas afetaram diretamente as atividades cotidianas e também o trabalho de Vilani, que é diarista de serviços domésticos. “Era muito desgastante, porque gera muita insegurança. Eu tinha medo de atravessar uma pista, principalmente à noite, de alguém se aproximar de mim e eu não ver. Fiquei muito ansiosa porque a minha vida estava se dividindo entre antes e depois a cirurgia”, conta.
Além disso, surgiram problemas para pegar ônibus, para ver os números no elevador e até para cozinhar. Com o tempo, até andar na rua passou a ser um desafio, pois, com a visão limitada, ela não percebia desníveis, como degraus.
Desde que passou pela cirurgia de catarata, primeiro no olho esquerdo, em 3 de fevereiro, e depois no olho direito, em 24 de fevereiro, Vilani já sente melhoras significativas. “O que fiz primeiro está ótimo agora, o outro está melhorando. Estou enxergando melhor agora sem óculos do que antes com os óculos”, avalia. Outro ponto importante para a diarista é o aumento da autoestima e o retorno de hobbies, como artesanato e costura.
Sintomas
A catarata é um processo degenerativo do cristalino, lente natural transparente que fica no interior do globo ocular, que deixa a visão opaca. Entre os motivos, a causa principal é o envelhecimento, mas há casos raros de catarata congênita (de nascença) ou provocada por fatores externos, como traumas.
Alguns dos sintomas são visão embaçada e sensibilidade à luz. Com o avanço da doença, a dificuldade de enxergar pode evoluir e causar até cegueira. Após diagnóstico, o tratamento é cirúrgico, e o cristalino do olho é substituído por lente artificial. O pós-operatório exige repouso.
“Nós vamos continuar realizando essa força-tarefa até quando pudermos diminuir, consideravelmente, o tempo de espera de quem aguarda por uma cirurgia de catarata. Não temos prazo para encerrar o mutirão”, afirma diretor do HRT, José Alberto de Aguiar Júnior.
*Com informações da Secretaria de Saúde
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