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Dados são do Conselho Brasileiro de Oftalmologia
Em nota, presidente da bancada, deputado federal Alfredo Gaspar, diz que Ministério das Relações Exteriores não respeita soberania do país europeu
A Frente Parlamentar Brasil-Hungria da Câmara dos Deputados repudiou o ato do Itamaraty de convocar o embaixador da Hungria, Miklós Halmai, a prestar esclarecimentos sobre a hospedagem do ex-presidente Jair Bolsonaro na representação consular do país. A estadia do ex-mandatário ocorreu entre 12 e 14 de fevereiro, quatro dias depois de Bolsonaro ter o passaporte apreendido pela Polícia Federal.
“A frente parlamentar (…) vem manifestar seu total repúdio às declarações do Governo brasileiro, através do Ministério das Relações Exteriores – Itamaraty, referentes à recepção de personalidades políticas por embaixadas estrangeiras no Brasil”, diz a nota assinada pelo presidente da Frente, deputado federal Alfredo Gaspar (União-AL).
“As declarações e ações recentes do Itamaraty, solicitando explicações ao embaixador da Hungria, Miklós Halmai, pela recepção de figuras políticas brasileiras, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, não se alinham com os princípios de respeito à soberania e à autonomia diplomática”, acrescentou o texto.
— Pessoalmente, não vi nenhuma gravidade nessa estadia. Convocar para saber o quê. O ex-presidente Bolsonaro foi convidado, extrapola as atribuições e desrespeita a norma internacional — criticou o parlamentar ao Globo.
Segundo a coluna de Bela Megale, o embaixador evitou responder a maioria das perguntas feitas pelo governo brasileiro. Nas poucas respostas que deu, ele foi lacônico e tratou as pernoites de Bolsonaro como algo “corriqueiro”.
A ida de Bolsonaro à embaixada húngara foi revelada em reportagem publicada pelo jornal “The New York Times”. A Polícia Federal investiga o motivo da estadia e o ministro do Supremo Tribuna Federal Alexandre de Moraes deu 48 horas para a defesa do ex-mandatário se explicar.
Em nota, os advogados de Bolsonaro confirmaram a “hospedagem”, mas alegaram que o motivo seria para “manter contatos com autoridades do país amigo” e debater “os cenários políticos das duas nações”.
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