
Parlamentares analisam esta semana projetos para proteger infância na rede
Denúncias de adultização de crianças tornaram tema prioridade
Ministério Público arquivou caso por discordar de decisão do STF que equiparou homofobia a racismo
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Justiça Federal de São Paulo reabra uma investigação sobre suposta transfobia contra a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) em publicações na internet.
Erika Hilton apresentou uma notícia-crime devido a uma série de comentários publicados na rede social X a tratando como se fosse um homem. Um procedimento preliminar de investigação foi aberto, mas foi arquivado porque o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo não concordou com o entendimento do STF de que a homofobia e a transfobia devem ser equiparadas ao crime de racismo. O arquivamento foi homologado pela Justiça.
A deputada, então, recorreu ao STF, alegando descumprimento ao julgamento de 2019 que definiu a equiparação dos crimes. A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu que a reclamação foi aceita, e Luiz Fux concordou.
Fux ressaltou que “os pronunciamentos do Plenário do Supremo Tribunal Federal em sede de controle abstrato de constitucionalidade possuem efeito vinculante” e que por isso não cabe a “membro do Ministério Público fazer qualquer juízo de valor sobre o que decidido”.
O ministro cassou o arquivamento e determinou o “regular trâmite da persecução penal pelos órgãos competentes, em conformidade com a jurisprudência desta Suprema Corte na matéria”.
Em 2019, os ministros do STF definiram que, até que o Congresso elabore uma lei sobre o tema, as condutas homofóbicas e transfóbicas devem ser tratadas como o crime de racismo. Com isso, quem ofender ou discriminar gays ou transexuais está sujeito a punição de um a três anos de prisão, e o crime é inafiançável e imprescritível.
Denúncias de adultização de crianças tornaram tema prioridade
Por 3 votos a 2, a Segunda Turma seguiu voto de Toffoli
EUA cancelam vistos da filha e da esposa do ministro Alexandre Padilha País já revogou vistos de outros brasileiros ligados ao Mais Médicos
Termos ainda deve ser referendada pelos demais ministros do STF